Desejar um Próspero Ano Novo não pode ser um simples chavão de nosso linguajar! Desejar que as pessoas tenham êxito, saúde, bem-estar e muita alegria, quando brotados de nosso coração, deve ser uma atitude a ensejar a felicidade de outrem. Querer o bem ou o melhor para nosso semelhante é algo sublime. Engrandece o emissor e alegra o que recebe.
O ano de 2023
foi muito conturbado. Começamos com as confusões logo após a posse de lula, já
estava em curso a guerra da Rússia contra a Ucrânia, depois o ataque do grupo
Hamas contra Israel. Um calor sem precedentes assolando o Planeta Terra, os que
se acham entendidos apresentando soluções para acabar-se com o aquecimento
global. O Governo distribuindo esmolas, prática que começou com Fernando
Henrique Cardoso, continuaram com os governos de esquerda e direita e vamos
continuar assim.
Os índices de
aproveitamento escolar, a evolução do ser humano, uma vergonha. Estamos
involuindo! Passamos vergonha nos exames que avaliam a capacidade de aprender
nossa língua e a fazer contas. Português e Matemática, o fracasso de nossas
gentes. A Educação protagonizando as ideologias, tudo muito filosófico,
progressista ou conservador, mas aprender, que é bom, quase nada!
Fomos e
continuaremos a ser induzidos por mídias que massificam, a classe política
ocupa os mais generosos espaços nos meios de comunicação, os produtores de
publicidade e propaganda nos encantam com as belas peças publicitárias e
gastamos mais do que podemos gastar ou mais do que deveríamos.
As querelas
políticas, as desavenças entre artistas da telinha e, agora das redes sociais,
as encrencas em que se metem os jogadores de futebol, pelos quais a grande
massa nutre profunda paixão, tiram o povo da razão e os faz navegam pelos
incertos e desconhecidos mares da ilusão. E, como aquele velho chavão: “E assim
caminha a Humanidade!”
Tudo é muito
bonito, comprável, consumível, absorvível e inspirador. Tudo feito para nos
iludir, enganar, vendermos quinquilharias. Ah, isso custa dois e pouco... Dois
e noventa e nove! As caixas dos mercados não precisam mais digitar, os códigos
de leitores de barras absorvem o dígito 9 que, nos tempos do lápis no papel de
embrulho ou a calculadora Facit, eram calculados como zero. Um quilo de frango
caipira por R$ 19,99! Um kg de abacate ou de tomate por R$ 11,99. Um de pepino
comum por R$ 6,99. O abacaxi, se for feinho, vai por R$ 4,99 por unidade. Se
for grande, pesado, bem apresentável, por R$ 5,99 por quilo. E assim fomos e
vamos sendo conduzidos para o consumo de muitas outras coisas. Mas comida,
leitores, precisamos dela para sustentar nosso corpo.
No mundo bonito,
bem descrito e bem pintado, vamos sobrevivendo. Enquanto isso velhos, crianças
e mulheres vão sendo maltratados, muitas vezes assassinados. A vida banalizada
há muito tempo, os direitos humanos sempre em pauta, o culpado é quem apanha e
quem morre. Há uma considerável e refutável inversão de valores. Pois que, em
2024, algumas coisas possam ir voltando aos seus trilhos normais. Que o
bom-senso prevaleça, que as pessoas corram menos, bebam menos, rezem um pouco,
ao menos.
Mas, o que eu
quero mesmo, leitor, leitora, é que vocês tenham muita saúde no ano que está
por se iniciar. Sem saúde nada somos, de nada vale o capital amealhado. A
energia e o ânimo precisam estar em nosso corpo e nossa mente. Um 2024 com
plena saúde a vocês!
Perdas muito
sentidas ao final de 2023 – O ano foi marcado por perdas de pessoas muito
queridas nas nossas cidades. Homens, mulheres, alguns que viveram por décadas e
outros que partiram bem jovem. Aqui em Joaçaba, muito sentidas as perdas de
Luciana Cristina Francener Groth e Aparecida Milani Slongo, Ivo Maximiliano
Faccin. Ainda, Eroni Schlindwein, operador de máquinas da Prefeitura de Joaçaba
era bem quisto pelos colegas de trabalho e a população em geral. Todos meus amigos. E. no pós-Natal, os empreendedores
Tadeu Margarida e Carlos Adão Tratsk, o Carlão. Margarida foi o fundador da
Limger, (Limpezas Gerais), na década de 1970. Evoluiu para as Organizações
Limger e tornou-se referência em segurança, higienização e outros serviços. Carlão
foi meu amigo de longa data, um cidadão que vivia a cultura, o carnaval, a
enologia e as flores. Tinha coração de poeta!
Aos familiares
de todos, e de outros tantos, minhas mais sentidas condolências.
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
Publicado no Jornal Cidadela - Joaçaba - SC
Em 28-12-2023
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