Nesta noite de chuva outonal
Banham-se as rosas nos canteiros
Também as aves nos poleiros
E os arvoredos do quintal...
Caem pingos suaves e esparsos
Que molham os tímidos gramados
Até os pensamentos ficam molhados
Como os gerânios nos vasos...
E você, em seu descanso inquieto
Inquieta-se na cama macia
À espera de quem lhe propicia
Carinho e afeto.
E eu, tão longe mas tão perto
Me perco a dedilhar um teclado
Para fazer-lhe este poema inspirado
Com estes versos discretos!
Euclides Riquetti
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