O sábado foi de luto em Capinzal e Ouro. Uma notícia que se espalhou pelas redes sociais ao meio-dia tomou todos de surpresa e foi de efeito chocante: Faleceu a professora Patrícia Bof. A reação foi de perplexidade tristeza. O coração dos amigos se encheu de dor. O abalo emocional foi grande. Imagino o sofrimento de seu irmão Rafael e do seu pai Luiz Carlos. Nossa família estava ausente da cidade, mas sentimos os lamentos e as manifestações de condolências havidas de uma forma geral. Eram seus primos, os demais familiares, os colegas professores, os alunos e ex-alunos, a grande legião de amigos da família. Não se poderia imaginar que a querida Patrícia nos deixasse tão jovem...
Com seu querido irmão Rafael
Patrícia era a professora do sorriso bonito, do trato afável, da relação muito humana e amigável. Em fevereiro, todos os anos, recebia os colegas na sala dos professores com seu afetuoso abraço, perguntava sobre as férias, sobre o que tínhamos feito, se tínhamos viajado, como foram os quase dois meses desde o final do ano letivo anterior.
Eu costumava brincar muito com ela, tínhamos uma relação muito forte de confiança e amizade. Eu brincava muito com ela, falava de suas unhas e de suas mãos. Elogiava o formato juvenil das mãos e, sempre, a cor das suas unhas. Sempre com cores vivas, diferentes, chamativas. E, normalmente, combinando com o cor discreta do batom. Nosso papo mais frequente era sobre literatura, alunos, poesias. Preocupadíssima com a aprendizagem dos alunos, era compreensiva com eles. Parecia uma "irmã mais velha", ou uma mãe bem jovem. Discretíssima, confiável, uma menina adorável!
Depois que viemos embora para Joaçaba, costumava encontrá-la em supermercado na cidade de Ouro, onde trocávamos um leve abraço e nos passávamos informações sobre a família. Há pouco tempo, quando do falecimento de sua querida mãe, a Amélia, estive na despedida da mesma, em Capinzal. Fui levar minha solidariedade a ela, ao mano Rafael e ao pai Luiz Carlos. Permanecemos lá até os atos finais do sepultamento. A Patrícia chorou muito, era muito apegada à sua querida mãe, a quem deu amor e conforto nos últimos anos de vida.
Há uma semana, passei diante da casa dela, na Pinheiro Machado, em Ouro. Lembrei-me de algumas vezes em que estive lá, das conversas com a Dona Amélia, da recepção carinhosa dos familiares. Mas jamais poderia imaginar que em poucos dias ela nos deixaria. Ela teve uma parada cardíaca e mudou para outro plano de Deus.
O que a menina e professora Patrícia nos deixa: Um legado de sorrisos, de bons exemplos, de bondade e solidariedade. Uma história de uma pessoa estudiosa, atuante, discreta, dinâmica, empática e simpática.
Um abraço afetivo em todos os seus familiares e amigos!
Euclides Riquetti
28-01-2024
Bom dia, professor Euclides, realmente uma querido colega. Muito centradas, inteligente... Fraterno abraço para todos os familiares . Paz e bem.
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