quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Na madrugada silente

 


 




Na madrugada silente


Perco-me, em pensamentos, na madrugada silente

Nas profundezas insólitas da meditação

Os redemoinhos fazem girar minha mente

E mergulho nas indefinições de minha imaginação.


Atiçam-me os pensares de minhas lembranças

Voltam-me ao radar tantas coisas já vividas

Da maturidade, juventude, adolescência e infância

Uma ampla e confusa dimensão a ser compreendida.


Papel, lápis e caneta, ou o insensível computador

Instrumentos de meus registros poéticos constantes

Também são meios de cantar a vida, cantar o amor.


Corpos, almas, abraços, beijos ou ruas bucólicas

Jamais haverá um depois,  se não tiver havido o antes

Não haveria asfaltos sem antes obras melancólicas...


Euclides Riquetti

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