De pouco adianta
cobrar ou sugerir em termos de ações administrativas ou novos projetos dos
atuais prefeitos de nossas cidades. Podemos considerar que, em termos de
infra-estrutura rural e urbana, os núcleos Joaçaba-Herval-Luzerna, e
Capinzal-Ouro- Zortéa-Lacerdópolis, realizaram importantes investimentos nestes
últimos quatro anos. Foram ruas asfaltadas, pontes construídas, estradas rurais
melhoradas, drenagens pluviais urbanas com grande investimento. Nestas,
destaque para Joaçaba, onde problemas estruturais que se acumulavam de longa
data estão sendo resolvidos, tanto na área central quanto nos bairros.
Capinzal, Ouro e
Lacerdópolis investiram fortemente em asfaltamentos de estradas rurais,
melhorando em muito as condições de trafegabilidade de veículos escoadores da
produção agropecuária e industrial, e também na movimentação de pessoas.
Joaçaba, Herval e Luzerna com significativos investimentos em projetos de
pavimentação urbana, com aplicações de asfalto ou mesmo de concreto de cimento.
Zortéa está uma cidade bonita e organizada, e teve crescimento populacional em
destaque nas microrregiões da AMMOC e da AMPLASC.
Novos
investimentos deverão ser feitos pelos novos administradores nesse quesito,
outros desafios esperam pelos gestores e precisarão ser colocados em prática. O tão
reivindicado Contorno Viário de Joaçaba, Herval d ´Oeste e Luzerna deve ser o
objetivo mais e coletivo a ser perseguido. Termos Jorginho Melo como Governador
nos dá grande vantagem e esperanças. Um projeto bem formulado e uma execução em
padrões de segurança de tráfego e ambiental é
de que mais Precisamos. E uma execução que não seja morosa, pois em seu
entorno poderemos ter outros bons projetos a serem executados. Pecamos muito na
questão da habitação popular. Há muito estamos patinando. Na construção civil
pela iniciativa privada avançamos muito, com o licenciamento de ótimos loteamentos.
As empresas realizaram grande oferta de
apartamentos que puderam ser adquiridos pela classe média ou por investidores.
Mas no quesito moradia ´para pessoas de baixa renda estamos pecando. As
administrações municipais precisam cuidar com severidade na questão de ajudar a
oferecerem moradias tanto para quem pode assumir financiamentos quanto para
quem precisa ser favorecido por programas do Governo Federal. Os discursos são “lindos”, mas as ações são
ínfimas. Será preciso muita vontade política das administrações para que uma
classe que paga aluguel possa migrar para a casa própria. Várias cidades
possuem programas de loteamentos públicos, com a concessão de terrenos para que
a população possa construir sua casa própria.
Os investimentos
na área da educação e no Serviço Social foram muitos, mas precisamos ir além.
Herval, principalmente, precisará de programas ousados pela melhorar vários
aspectos das suas periferias. Educação e Social precisam de grandes parcerias,
bons projetos e busca de dinheiro nas esferas estadual e federal para
organizar opções de ocupação, trabalho e renda para pessoas de todas as
idades. As autoridades sabem do que eu estou falando: vulnerabilidade social,
que ocasiona muitos outros problemas. A discussão naquele município, deverá ter
contornos expressivos nas campanhas do seu Executivo e Legislativo. Em Joaçaba
o problema é menor, mas também existe.
Conhecer
projetos de outras cidades e copiar o que é bom não é nenhuma vergonha. E isso
pode acontecer em vários setores da atividade humana. Desenvolvimento em
múltiplos campos, para que o nível econômico e social da população possa
crescer. Cidades só podem ser consideradas fortes se as pessoas puderem ser bem
realizadas e, portanto, felizes.
Até quando o
Governo conseguirá manter os atuais preços dos combustíveis? – O dólar em alta expressiva,
resultado das falas do Presidente Lula. Ele tem risco calculado ou vai causar
muita confusão ainda. Os preços praticados no mercado futuro para o petróleo
brent estão altos, cerca de U$ 86.00 por barril de 100 litros. Combinados os
dois fatores e, considerando que dependemos ainda do petróleo importado,
poderemos ter altas significativas. O ideal seria que o Presidente afinasse seu
discurso com a equipe econômica. No Lula I, quem reclamava dos juros altos era
o Vice José Alencar. Agora, como o Vice Geraldo Alckmin nada fala, o próprio
Presidente vocifera contra o Banco Central. Juros altos favorecem o mercado
financeiro e fazem com que a dívida pública cresça por causa das altas taxas. A
equação é difícil de ser entendida e nem todos aceitam o resultado, mas é a
realidade.
Eleições nos municípios – Muita
conversa de bastidores, muita articulação, mas dificilmente teremos definições
antes das convenções dos partidos. No entanto, sabemos que quem sai na
dianteira dificilmente á alcançado. Riscos precisam ser corridos. De qualquer
forma, alguém será eleito. Se (todos) os candidatos não forem populistas, mesmo assim haverá um
vencedor no pleito. Ainda sou da opinião que casar uma dupla com um tendo experiência política e outro empresarial é
uma fórmula ideal. Não para ganhar a eleição, mas para ter-se uma administração
exitosa. (Desde que depois de empossados continuem com o entendimento da época
de campanha).
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
Publicado no Jornal Cidadela - Joaçaba - SC, em
04-07-2024
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