Naquela estrada barrenta
Pisava sobre a lama escura
Ia em passinhos de candura
Na manhã ainda cinzenta.
Calçado velho de couro
Cadarços bem amarrados
Não havia sonhos sonhados
Apenas um futuro risonho.
O sol ainda por nascer
Pouca luz abrindo caminho
Nas veredas, ia de mansinho
Aguardando meu alvorecer.
Espírito infanto-juvenil
O letramento animador
Quem sabe um dia escritor
E escrever poemas mil.
As mais puras lembranças
Gravadas em mente infantil
Reiteradas na alma juvenil
Vividas em minha infância.
Como não reter na memória
Momentos tão incríveis
Dias e noites inesquecíveis
O melhor de minha história!
Euclides Riquetti
29-01-2023
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