Na calmaria deste novo outono dominical
Pequenos lufares embalam as folhas da aroeira
Uns poucos pássaros pousam nas laranjeiras
Tudo me parece muito previsível e natural.
De vez em quando uma ave sai do esconderijo
E seu voo marca uma sombra na rua cinzenta
Vai à procura do manjar escasso que a alimenta
E eu vou em busca dos versos que eu persigo.
O horizonte vasto desafia minha alma nua
Uma imensidão separa nossos corpos fogosos
O meu quer o teu com todos os dotes fogosos
Minha mente vaga pelo céu para encontrar a tua.
Não sei onde te encontras nem o que tu fazes
Mas tenho a certeza de que estou no teu contesto
Para o teu calor sou o vento, sou o teu refresco
Agarro-me às palavras vãs, fugidias, mas tenazes.
Porque eu te amo!
Euclides Riquetti
23-03-2025
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