Reeditando...
Num primeiro momento, você pode achar que isso seja uma exigência descabida, um querer demais, uma proposta inconcebível, mas concordo plenamente com o modo de pensar dele. Primeiro, porque o dinheiro é dele e, para dispensá-lo, pode fazer as exigências que quiser. Segundo, porque é preciso compreender a sua intenção, qual seu verdadeiro proposito.
E o dele era bem simples: todo o cidadão que se submete às regras de uma religião, seja qual for, tenderá a se submeter às regras da sociedade em que participa, das normas da empresa em que trabalha, do grupo de convivência social em que está inserido. E o time de futebol, dentro de um conceito moderno de visão, representa um cenário no qual multidões se espelham para a formatação da conduta diária.
Dizia mais: "Todo o domingo ligo para meu filho que mora em outro estado, muito longe, para ver como ele está, como está sua família, se foi à missa. Meus filhos não podem ser pessoas sem religião. Todas as pessoas precisam ter uma. E eles sabem o que eupenso sobre isso".
Comecei a observar mais a vida desse cidadão e constatei que suas atitudes e as de sua família eram todas louváveis, Defendiam causas populares muito nobres, tinham um grande compromisso com a ética social, moral e cristã.
Agora, com a presença do Papa Francisco no Brasil, vi algo muito inovador e que deveria ser regra: Ele recebeu líderes de outras igrejas que não a católica para conversar e mostrar para o mundo que as religiões, a religação com as verdades e o bem, precisa acontecer efetivamente. E, ainda, as atitudes de simplicidade, peculiares de um franciscano, são um verdadeiro exemplo a ser seguido por todas as lideranças. E os liderados se espelharão nas atitudes de seus líderes, certamente.
Encantaram-me algumas ações do Papa Francisco, que por várias vezes quebrou a rotina protocolar para dar atenção a pessoas que o queriam tocar. Mostrou humildade no agir e no falar. Ganhou o coração de muitos quando disse que é possível "por mais água no feijão", uma forma bem simples de dizer-nos que podemos repartir com os irmãos o alimento que nós temos. É muito fácil sermos solidários! Sem ostentação... Uma licão fácil de aprender e de por em prática!
Euclides Riquetti
27-07-2013
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