Foram-se as últimas rosas do outono
Foram-se as pétalas das bordôs e das vermelhas
Que do fogo da paixão foram centelhas
Mas que imergiram na calmaria...
Foram-se para dar lugar a outras que virão
Foram-se para o reciclo que fertiliza
Nas manhãs de pouco sol e muita brisa
Foram-se nas minhas aliterações e nas sinestesias.
Deixou-me deliciosas lembranças o sol morno
Que tímido volveu meu ser para o passado
Para um antigo outono cinzento, mutilado
Que deixou-te maltratar meu coração.
E, enquanto minha mente se embaralha
E busca entender da rosa a natural ausência
Rezo para que m'a mande de volta a Providência
Que reste ali, formosa, rosa branca, clara.
Que volte para acalentar meu coração
Que volte ainda antes do verão!
Mas que volte...
Euclides Riquetti
Foram-se as pétalas das bordôs e das vermelhas
Que do fogo da paixão foram centelhas
Mas que imergiram na calmaria...
Foram-se para dar lugar a outras que virão
Foram-se para o reciclo que fertiliza
Nas manhãs de pouco sol e muita brisa
Foram-se nas minhas aliterações e nas sinestesias.
Deixou-me deliciosas lembranças o sol morno
Que tímido volveu meu ser para o passado
Para um antigo outono cinzento, mutilado
Que deixou-te maltratar meu coração.
E, enquanto minha mente se embaralha
E busca entender da rosa a natural ausência
Rezo para que m'a mande de volta a Providência
Que reste ali, formosa, rosa branca, clara.
Que volte para acalentar meu coração
Que volte ainda antes do verão!
Mas que volte...
Euclides Riquetti
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Amigos, peço-lhes a gentileza de assinar os comentários que fazem. Isso me permite saber a quem dirigir as respostas, ok? Obrigado!