Sem dúvida
alguma, o dia do aniversário da Independência do Brasil é o mais comentado e
esperado de nossa História. Diante do ativismo jurídico e político protagonizado
pelo Ministro do STF, Alexandre de Morais, e pelo “intervencionismo político”
de Luís Roberto Barroso, que também e
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, há um grande inconformismo de grande
número de cidadãos brasileiros, notadamente os que seguem a linha política do
atual Presidente da República, Jair Bolsonaro.
Embora a
Imprensa Brasileira considere tudo manifestações antidemocráticas, narrativa
que tem endossado e que é falácia da classe política brasileira oposicionista,
há muito mais gente com raiva do STF do que se pode dimensionar. O ativismo
político de alguns ministros do Supremo, que deveria ser apenas o guardião da
Constituição, já ao longo de uma década, vem sendo contestado por grande
parte dos brasileiros. Até as decisões tomadas tecnicamente, quando monocráticas,
geram críticas da opinião pública. O direito das pessoas precisam ser
preservados e garantidos. Mas, seguidamente, alguns ministros exorbitam de suas
funções.
Lembra-me uma
senhora, muito respeitável e bem esclarecida, que para uma pessoa buscar um
emprego público, precisa submeter-se a concurso. Para ser caixa em um
supermercado, ou mesmo frentista no posto de gasolina, o cidadão ou cidadã
precisam submeter-se a testes e ainda são contratados, inicialmente, para um
período de experiências. Para os cargos em comissão, nos três poderes, mesmo
sendo nomeados livremente pelos chefes das instituições, há um “prazo de
validade”, sendo normalmente substituídos quando é substituído o chefe. Para
Ministro do STF, basta que haja a vontade do Presidente da República, e o
cidadão é colocado lá, sem concurso público, podendo permanecer mesmo por três
décadas, dependendo da sua idade no momento que é agraciado. Os maiores
salários do serviço público, muitas regalias e muita divergência entre eles
mesmos. E isso aumentou muito desde que as sessões do STF passaram a ser
transmitidas ao vivo pela televisão.
Mas já há um
movimento no Legislativo Federal para que seja revista, pelo menos a questão de
uma idade mínima maior, a fim de que o contemplado permaneça menos tempo
togando por lá.
No tocante às
comemorações de Sete de Setembro, claro que há preocupação do SDTF, tanto que
já estão-se organizando para “mitigar” os possíveis efeitos das manifestações.
Mesmo que com a intimidação do STF, há muita organização e iniciativa
populacional em se manifestar. Se alguns líderes foram intimidados, há outros
substituindo-os. Em qualquer situação conflituosa, sempre surge um novo líder
para tocar o barco. E os descontentes ficam ainda mais encorajados. Devem, portanto,
causar preocupação em quem é alvo das manifestações.
Enquanto isso,
mesmo com todos os espetáculos políticos em Brasília, a vacinação segue. Aqui
em Joaçaba e região, já estão sendo vacinados os adolescentes e jovens de 17
anos, sendo que ainda em setembro serão beneficiados todos os de idade a partir de 12 anos. E,
espera-se, também iniciada a aplicação da terceira dose, ou reforço, para os
idosos e os mais vulneráveis.
Perda muito sentida – Foi encontrado morto, na manhã de
sábado, Rudi Ohlweiler Júnior, 37 anos, Engenheiro Civil e administrador das
empresas do Grupo INCA, que tem, dentre suas atividades, a produção de pedras
britadas e a execução de obras de pavimentação asfáltica. Filho do atual
prefeito Rudi Ohlweiler, deixa dois filhos pequenos. Ao Rudi e a esposa, com
quem convivemos na gestão dos municípios de Ouro e Treze Tílias, de 1989 a
1992, e com quem mantivemos uma carinhosa relação de amizade, nossas mais
sentidas condolências. Que Deus os conforte neste momento tão difícil.
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
Publicado no Jornal Cidadela - Joaçaba - SC
Em 04-09-2021
É ridículo o 'gado bolsonarista" pedindo o fim da democracia.
ResponderExcluirAtaques ao Judiciário são primeiro passo dos autocratas para permanecer no poder. A esperança é que bolsonaro não tenha forças suficientes para transformar palavras em ação.
Tem gente que aplaude. Faz parte da democracia...
A quem interessa essa divisão horrorosa da Nação?