Porei as letras de teu nome em meu diário
Quem sabe bordadas em pano de algodão
Que eu guardarei com zelo extraordinário
Para utilizar na letra de uma nova canção.
Um nome dissílabo, talvez até paroxítono
E quem sabe uma silhueta em frente ao mar
Um nome que eu pronunciarei em uníssono
Uma tela que eu pintei apenas pra te retratar...
E, se as letras não formarem a combinação
As palavras para que eu componha os versos
Procurarei nas areias claras a inspiração:
Com uma varinha mágica eu configurarei
Teu rosto nas areias claras dos desertos
E, se o vento o apagar, de novo eu o farei.
Euclides Riquetti
Boa noite, Euclides, belíssimo soneto, magia e paixão. Nobre poeta, sempre em meu coração. Grande e afetuoso abraço.
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