Créditos: Blog da Cidadania
Os piores do ano que passou
Nos primeiros
dias do novo ano, passei a analisar alguns fatos e personagens que ocuparam os
noticiários em 2021, principalmente no campo da política. Selecionei algumas
personagens que, se tivessem ficado obscuras, apagadas, dariam uma grande contribuição ao Brasil.
Vamos lá!
Horríveis, desprezíveis e oportunistas. Lobos em pele de cordeiro, como dizem.
São eles: Jair Bolsonaro e seus três
filhos, Flávio, Eduardo e Carlos. É difícil classificar, por ordem, quem foi
pior; Omar Aziz e Renan Calheiros, comandantes em chefe da CPI da Covid-19.
Carlos Moisés, Governador de Santa Catarina e dois terços dos 40 deputados da Assembleia Legislativa de SC,
a ALESC. Inclua-se Alexandre Morais, ministro do STF que “se passou” com suas
decisões. Denuncia, investiga, condena e manda prender sempre que se vê
contrariado em suas decisões e opiniões. Temos também João Dória, marketeiro de
si mesmo, o governador mais rejeitado do momento.
Jair Bolsonaro
superou-se em seu comportamento e suas posições com relação à Pandemia da Covid
19. Mostrou que, além de não conhecer nada de saúde, não se esforça nem um
pouquinho para aprender. Fez boas ações na Economia, conseguiu, com seus
ministros, segurar as pontas. Mas tudo o que faz de bom, perde seu valor por causa
das palavras e atitudes desastrosas. Falta-lhe habilidade política, ele é um
problema para seus assessores e seus ministros. Age como um menino inquieto,
rebeldinho, de quem tiraram todos os pirulitos. Os seus três filhos, com
mandatos eletivos, são um desastre! A última cocozada de Bolsonaro veio
comutada por ele e Marcelo Queiroga, da Saúde, sobre a vacinação das crianças
de 5 a 12 anos. Parecem insanos!
Omar Aziz,
presidente, e Ranan Calheiros, relator da CPI que mais ganhou espaço na mídia televisiva
do Brasil nas duas últimas décadas. Arrogância e autoritarismo de quem tem um
passado obscuro, um monte de palha em seu caminho que ainda pode ser queimada.
E ainda temos o David Alcolumbre, que
segurou por tanto tempo quanto quis, a colocação em discussão de um nome
indicado pelo Presidente para ocupar o STF.
Carlos Moisés,
comandante do corpo de bombeiros de Santa Catarina, muito bem aposentado, que
também é pago para ser governador, é uma
decepção. Ludibriou a maioria dos
deputados da ALESC, fez-se de coitadinho para salvar-se do processo de
impedimento em ralação à compra de respiradores que custaram caro e que não
foram todos recebidos, e os que vieram são inadequados ao uso. Num projeto que
retirou 14 por cento dos proventos dos servidores aposentados pelo IPREV, que
paga aposentadorias vultosas a parlamentares e outros “bem beneficiados”, prometeu
aos deputados que apresentaria um projeto em que os professores iriam ter um
aumento “tão grande”, que os servidores nem iriam sentir o desconto aprovado.
Mais uma vez enrolou os deputados, inclusive o que se acha o dono da bola,
Milton Hobus, que vivia criticando Moisés, mas acabou sendo decisivo na
aprovação da nova lei. Foi um dos que acreditou, ou fingiu acreditar, nas
intenções do Governador. As tabelas de vencimentos aprovadas, que vigorarão em
2022, são tão ruins para os servidores, que precisarão de oito meses apenas
para recuperar o que lhes foi descontado em novembro, dezembro e no seu
décimo-terceiro salário.
Mas temos encrenca
também no futebol. Meu Vasco da Gama vai continuar disputando a série B e os
jogadores razoáveis não querem jogar lá
porque nunca sabem se receberão ou não
os seus salários. Clube quebrado e endividado, com uma administração que
classificar como ridícula é elogio. Seu Presidente, Jorge Salgado, é um
desastre administrativo. E o último treinador, Fernando Diniz, usava sistemas
táticos e de jogo que podem servir para elencos do padrão dos times europeus,
mas jamais para um time decadente.
Mas temos
algumas pessoas emergentes, que certamente ganharão muito prestigio e ocuparão
bons espaços na mídia televisiva ou na internet: André Janones, deputado
federal mineiro, filiado ao partido AVANTE, e Patrícia Abravanel, filha do
empresário e dono do SBT, Sílvio Santos. Parece que, definitivamente, torna-se
a substituta de Senor Abravanel na
apresentação do Programa Sílvio santos, nas noites de domingo, muito visto
pelas pessoas que não aguentam mais ver e ouvir tanta baboseira nos jornais e
programas de entretenimento que a TV aberta coloca ao público brasileiro. Janones,
37 anos, vai aparecer como candidato a Presidente da República neste ano.
Mas vamos
levando a vida...
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