Duvido que
tenhamos tido um Dia do Trabalhador mais xoxo do que o deste Primeiro de Maio
de 2023. No mundo, protestos de trabalhadores em diversos países, com destaque
aos da França, que não aceitam as propostas que o Governo tem a lhes oferecer.
No Brasil, o Presidente da República
confirmando o aumento real de dezoito reais no salário mínimo, a maioria das
empresas quietinhas, pouco se sabe sobre as homenagens e almoços que costumam
realizar para seus empregados. Ainda, a declaração de que vamos ter um aumento
na faixa de isenção do Imposto de Renda, algo parecido com uma correção mais um
abono de R$ 500,00, algo que ainda não entendi direito como vai funcionar e se
vamos ter a economia prometido, quanto real ela será.
Uma coleçãozinha
de instalação de CPIs está sendo gestada e, segundo Artur Lira, Presidente do
Congresso Nacional, serão três. Os assuntos estão sendo repercutidos nos
noticiários de Tv e nos sites de internet. O Governo quer formar maioria na CPI
dos atos de 08 de janeiro, mas certamente que lá estarão todos os possíveis
abutres, os políticos já tarimbados, de pouco crédito, mas que o eleitor elege
sempre. Os tempos mudaram e estão mudando. Temos o mundo glamouroso e
fantasioso de Brasília e temos o dos que precisam colocar as mãos e o cérebro
para trabalhar, efetivamente. Enquanto se fala tanto de democracia, muitos
muito trabalham e andam com a barriga vazia. E o número dos que vivem à custa
de quem trabalha e produz vai crescendo, seja na multiplicação dos cargos
públicos, nos bons salários, ou nas bolsas isso-e-aquilo. Ainda veremos a
demagogia e a politicagem dando lugar à seriedade, nem que demore para isso
acontecer.
Enquanto isso, Lula metendo o pau nos juros
altos, fazendo a defesa da isonomia salarial entre homens e mulheres no
exercício da mesma função, política, democracia, combate às fake News, etc. Não
se referiu às invasões de terras pelo MST. Cada político vem agindo, como de
costume, defendendo o que lhe interessa e combatendo o que não lhe favorável,
mirando, sempre, a simpatia do eleitor. O primeiro quadrimestre já se foi, o
ano vai passar correndo, teremos eleições em nível municipal em 2024. Em ano de
eleição, tudo o que se faz fica sujeito às críticas e ao descrédito, justamente
por ser período eleitoral.
Sessão solene
da ALESC em Ouro – Foi realizada na noite de sexta-feira, 28, nas
dependências do Clube Esportivo Floresta, no centro daquela cidade. Foram
homenageados todos os prefeitos, vices e presidentes da Câmara de Vereadores,
de ao longo da história Ourense. O município comemorou e, abril o seu
aniversário de 60 anos. Na condição de Ex-Prefeito Municipal, também fui
homenageado. Não tenho vaidade nem apego à política e aos políticos, apenas
compreendo o funcionamento das coisas públicas e tenho minha própria avaliação
sobre o comportamento dos políticos. O que me conta, nessas ocasiões, é a
oportunidade de rever amigos de longa data. Agradeço pela deferência!
Asfalto rural – Agora, além de Lacerdópolis, que é
exemplo em execução de obras de asfaltamento de estradas na área rural,
Capinzal e Ouro seguem o mesmo modelo. Capinzal com a estrada geral de Alto
Alegre e Ouro com a de Coxilha Seca a Linha São Paulo. As comunidades
lindeiras, com forte expressão produtiva na agropecuária, têm a vida
facilitada. É nosso interiorzão, que produz alimentos para o Brasil e o mundo,
sendo recompensado pelos anos de trabalho e contribuição aos cofres públicos,
através da produção de proteínas vegetais e animais. Parabéns, conterrâneos!
Festa da
Família Richetti/Riquetti – Foi realizada em Paraí , no Rio Grande do Sul,
no domingo, 28 de abril. Cerca de 500 primos, em diversos graus, lá estiveram
presentes. O Sexto Encontro da Família Richetti/Riquetti estava bem organizado,
houve uma missa celebrada por dois sacerdotes, cantoria perfeita, tudo na mais
perfeita ordem. O sobrenome Richetti tem muitas variações. O meu é graficamente
escrito Riquetti porque meu pai fugiu do Seminário São Camilo, em São Paulo,
durante a Segunda Guerra Mundial, sem portar documentos. Como não era mais
seminarista, nem se alistara para o Serviço Militar, depois de viver
clandestinamente por dois anos em São Paulo, na Vila Pompeia, veio para a
antiga colônia de Rio Capinzal, tendo retirado novos documentos e
aportuguesando o nome, com isso evitando que fosse preso por não ter prestado o
Serviço Militar.
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
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