Ventos que vêm e que vão
Ventos que vêm e que vão
São como as águas que correm
Que caem do céu e que somem
Nos sulcos de nosso chão.
Ventos que sopram gentis
Balançam as árvores frondosas
Afrontam as peles cheirosas
Das mulheres índias tupis...
Ventos que na noite barulham
Atiçando este lobo faminto
Que quer saciar seu instinto
Enquanto as estrelas brilham...
Ventos dos cenários bonitos
Que me trazem a doce melodia
Me fazem aprazível companhia
E se dispersam no infinito!
Euclides Riquetti
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