Quando se é talismã
Quando se é talismã
Se é objeto de desejo
Tal qual o sol da manhã
Ou o sabor de um beijo...
Quando se é talismã
Se pode levar a boa sorte
Dar-lhe um cachecol de lã
Que lhe sirva até a morte...
Quando se é talismã
E se perde o que se tem
A vida se torna vã
E perde o sentido também...
Quando já não se é talismã
E se percebe que isso morreu
Busca-se com afã
Recuperar o que se perdeu!
Euclides Riquetti
Se é objeto de desejo
Tal qual o sol da manhã
Ou o sabor de um beijo...
Quando se é talismã
Se pode levar a boa sorte
Dar-lhe um cachecol de lã
Que lhe sirva até a morte...
Quando se é talismã
E se perde o que se tem
A vida se torna vã
E perde o sentido também...
Quando já não se é talismã
E se percebe que isso morreu
Busca-se com afã
Recuperar o que se perdeu!
Euclides Riquetti
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