sábado, 26 de agosto de 2023

Um tributo a Dona Aurora Moro Bressan

 



Um tributo a Dona Aurora Moro Bressan

       Tomei conhecimento, bem cedo, do falecimento da professora Aurora Moro Bressan, viúva de Antônio Bressan e mãe de dois amigos meus, Leonir e Almir. Pelo respeito que sempre nutri por ela, sempre a tratei  como Dona Aurora, a professora da Linha Galdina, interior de Campos Novos, mas próxima da cidade de Capinzal, e pela atividade voluntária dela como catequista e depois domo Coordenadora da Pastoral da Catequese, na Paróquia São Paulo Apóstolo, de Capinzal. Fomos parceiros em diversas atividades, uma vez que fui integrante de equipe litúrgica, palestrante em cursos de noivos, vice e depois presidente do Conselho Administrativo Paroquial, tendo o Nadilce Dambrós como vice. Adiante, este me sucedeu na Presidência do Conselho.

       Dona Aurora e Nadilce são personagens que tenho guardadas com muito carinho em minha memória, pois fomos estudantes à mesma época e guardamos a amizade para sempre. O Nadilce era meu colega de turma, em 1965 e 1966, nas primeira e segunda série do curso ginasial, do Ginásio Padre Anchieta, de Capinzal. Dona Aurora era normalista, frequentava, pela manhã, a Escola Normal Mater Dolorum, no colégio do mesmo nome. Mas, o que me conecta tão grandemente a eles?

       A vida, naqueles tempos, não era tão fácil como é hoje, não havia carros disponíveis, poucas pessoas tinham condições de comprar um jeep Willys, uma Rural ou o que quer que fosse. Então, ambos vinham de suas comunidades montados em seus cavalos. Dona Aurora vinha de Linha Galdina, interior de Campos Novos, comunidade localizada à margem esquerda do Rio do Peixe, mas fronteiriça com Capinzal. Amarrava a montaria ali abaixo di Mater Dolorum, retirados os arreiames, e o animal ficava pastando nos capins Na mesma quadra havia uma pequena casa das irmãs servas de Maria Reparadoras, onde chegou a funcionar a Escola Profissional Madre Fabiana de Fabiani. A minha colega do Ginásio Juçá Barbosa Callado, 1966 e 1968, Erondina, é irmã dela, e foi a pessoa responsável por me apresentar à Senhora Vitória Leda Brancher Formighieri, em 1976, viabilizando, no ano seguinte, minha vinda para Zortéa como professor. 

       O Nadilce vinha de Linha Dambrós e deixava o cavalo ali atrás de onde funcionava o lojão das Indústrias Reunidas Ouro, hoje imóvel da família D ´Agostini. Havia um bom espaço ali, onde ficava a sua montaria. Hoje é utilizado para estacionamento de veículos. Depois de trabalhar no setor administrativo do antigo Frigorífico Ouro, atuou na Perdigão Agroindustrial , hoje BRF, em Capinzal.

       Carinhosamente, quero homenagear a bondosa e atuante Senhora que parte e deixa uma descendência honrada. Uma história bonita, uma atuação marcante, dentro das características de humildade, dignidade e severidade. Uma pessoa do bem!

       Sempre com a Proteção de Deus!


Euclides Riquetti

26-08-2023


  

Um comentário:

  1. Quero lhe agradecer essa linda homenagem a minha mãe, que Deus lhe abençoe.

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Amigos, peço-lhes a gentileza de assinar os comentários que fazem. Isso me permite saber a quem dirigir as respostas, ok? Obrigado!