quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

O sucesso do décimo-primeiro encontro de ex-atletas do Grêmio Lírio em Zortéa

   

                                      Paulo Roberto Iung, Euclides Riquetti e Armando Jung


   Participamos, no domingo,07, de mais um encontro de ex-atletas do Grêmio Esportivo Lírio, no município de Zortéa. Joguei no mesmo de 1977 ao início de 1980, quando saí de lá para morar em Ouro. Atuei com a camisa amarela e verde, bem como a azule branca. Nos primeiros dias em que lá estive, em março de 1977, dei umas corridas dos aspirantes do time, mas acabei inscrito num campeonato de futsal, esporte ao qual eu era mais afeito, visto ter jogado na modalidade em União da Vitória e Porto União, entre 1972 e 1976

     Fui recebido por amigos de longa data, primeiro pelo Paulão, seu pai Armando Jung, seus irmãos Marcelo e Marquinhos. Conheço-os desde 1977, quando fui lá para morar no então Distrito de Zortéa, cuja localidade divisava com o território do Município de Capinzal. Conheci as duas fulhas e duas netas do Paulão, pessoas simpáticas e receptivas. Uma filha do Caçapa e seu marido, o Schmidt. O lugar, historicamente, era alcunhado como Duas Pontes, tendo pertencido a este e, depois, a Campos Novos. Fui revendo amigos da época e outros mais recentes:Vilmar Susin, o Cascão, meu vizinho aqui em Joaçaba; Adão Gálio, Izaías Bonato e seu filho João Paulo,Cleto Mantovani, Alcides Mantovani (ex Prefeito)  O Rui Caçapa,  Aimar (Mané)  Hack, Dioni Alberto Susin, Jurandir Vieira Sarmento (o Bolão), o Célio Miliski.



        Havia os masters do Arabutã jogando lá, conversei com o treiador Irenito Miquelotto e o filho Júnior, o Baduio, o Alex Sandro da Siva, o Roberto Moresco, o Baretta (filho do primo Joãozinho). O Dornélis Lago e o Ico (filho da Dona Dileta), e o Henrique Pain, com quem joguei no veteranos do Arabutã. 

       Também revi o Batista Andrade, a esposa professora Terezinha e a filha Jane. Também a amiga Cássia Scalsavara, casada com o Baretta, goleiro do Arabutã. 

       No campeonato de verão de 1977-78, um time foi inscrito para a disputa, formado por alunos e professores da Escola Básica Major Cipriano Rodrigues Almeida. Eu estava com 24 anos e me considerava velho demais para jogar em campo de gramado. Eu, o professor Isaías José Bonato, o Nêne Gonçalves, seu irmão Ulisses (Tarugo),Ademar de Lima,  Leonildo Andrade ( o Baixo),o Celso Baiano Suzin e outros alunos. Jogávamos pelo GEMCRA (Grêmio Estudantil Major Cipriano Rodrgigues de Almeida), que representava nossa escola. Outros alunos distrubuiam-se em diversos outros times que eram formados nas sessões da indústria Zortéa Brancher S/A  -  Compensados Esquadrias. Lembro que havia a "Expedição", comandado pelo Pedro Raimundo Hilgert, o Camomila; A  "Serra Fita", comandada pelo Miguel Masssaroca da Rosa; o "Esquadrias", o "Torno", o "Mato", o "Escritório", e outros. 

       A rivalidade era grande entre os times que representavam as sessões. As torcidas, normalmente, eram compostas por esposas, filhos e mães de atletas. A gritaria na arquibancada era grande. A quadra de esportes, onde hoje se localiza um Ginásio Coberto, tinha arquibancadas e vestiários, bem aparelhados com sanitários e chuveiros. Era utilizado pera os jogos de quadra e de campo. 

       Uma vez, estava nosso GEMCRA em jogo disputado e eu estava no banco de reservas. Ao meio do segundo tempo de jogo, o qual era arbitrado por Sady Domingo Brancher, estávamos perdendo por um a zero. Fui chamado a entrar em campo e em dois lances viramos o jogo. No primeiro, o goleiro Baiano atirou a bola rasteira para a frente, eu deixei que ela passasse por entre minhas pernas e dei um toque, uma espécie de "chaleira", com o interior do pé direito e deixei o Tarugo livre, só com o goleiro para marcar o gol de empate. Poucos minutos depois, num lance de ataque, fui à linha de fundo, na direita, atraindo dois marcadores. Toquei para trás no meio de ambos e, novamente, o Tarugo anotou um segundo gol, que nos deu a vitória.

      A partir daquele momento, minha historia começou a mudar nos meios esportivos locais. O Sr Sady Brancher viu potencial em mim e me convidou para fazer parte do elenco de futebol de campo do Grêmio Lírio, atuando como lateral direito, com a camisa número dois. Tivemos muitas conquistas nos aspirantes e, um ano depois, eu passava a jogar como titular no glorioso Grêmio Lírio.

       Em 1979 jogamos  contra diversas equipes das cidades próximas, como Ibicuí, Capinzal, Ouro, Lacerdópolis e Machadinho (RS). E nas comunidades lindeiras, como Barro Preto, time com o qual tínhamos certa rivalidade, Agudo, Volta Grande, e assim por diante. No ano, nasceram minhas filhas gêmeas, Michele e Caroline, para nossa alegria. As bebezinhas iam ao campo conosco. Os anos se passaram, fui ao Ouro, onde joguei futsal na APROC, e campo no Arabutã. Fiz parte do histórico time de veteranos de 1983 e atuei ali por mais de 20 anos. Depois passei a atuar pelo time do Bairro navegantes, até  fins de 2008, e futebol suíço, com colegas  professores e municipários em Ouro.

     Parabéns, dirigentes do Grêmio Lírio pela bela promoção!


Euclides Riquetti 

11-01-2023


  

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Amigos, peço-lhes a gentileza de assinar os comentários que fazem. Isso me permite saber a quem dirigir as respostas, ok? Obrigado!