No Polifuncional de Marianela, em Atyra, Paraguay
A
intelectualização dos povos resultará na prosperidade. A disseminação do
conhecimento, a transformação deste em sabedoria, o aculturamento deles e a
partilha dos costumes entre as pessoas pode melhorar a sua vida. O ser humano é
inquieto pela sua própria natureza. E se molda ou transforma conforme o meio em
que se insere.
Sempre tive
muito interesse em conhecer a História do Paraguai, nosso país vizinho, que foi
muito maltratado pelo Brasil no passado, que se aliou à Argentina e ao Uruguai.
Ainda não pedimos a eles desculpas suficientes, nem reparamos os danos dos
homens e das crianças deles que matamos no passado. Bem que o Governo
Brasileiro, a começar pelo casal mor, Lula e Janja, em vez de irem desfilar e
gastar o dinheiro de nossos impostos no outro lado do planeta, ou quase lá,
poderiam liderar uma ação social efetiva aqui ao lado, logo depois do Rio Paraná, que leva as chuvas
do norte catarinense e do estado do Paraná, mais as que vêm do seu norte.
O Paraguai, pela
sua capital, Assunción, já foi a Suíça
da América do Sul. Quando éramos uns dependentes da Europa, eles já
resplandeciam aqui no Sul da América. Busque conhecer aa História deles e verá
a sua importância!
Estive lá por
cinco dias, com um grupo de pessoas de Joaçaba, Lacerdópolis, Ouro e Capinzal,
capitaneado pelo Francisco Miqueloto. Chico é um cidadão rodado, trabalhou em
todos os continentes, emprestou sua força física e a habilidade de entender o
ser humano ao Circo Thiani. Foi meu
colega de ginásio, em 1968, em Capinzal. Naquela época, já falava das pirâmides
do Egito. De memória privilegiada, conta-nos histórias de nossa História com
total propriedade. Agricultor bem sucedido na Serra Alta, Lacerdópolis, tem seu
museu particular, onde guarda pedrinhas e cédulas de dinheiro de todos continentes, e frascos com terra de
todos os estados brasileiros. Ele organiza excursões para locais religiosos e
históricos. Desta vez, levou seus amigos a Caacupe, São Bernardino e Assunción.
Participar do grupo, interagir, ouvi-lo, e fazer novas amizades, foi muito
auspicioso para nós!
O Paraguai está
em franca evolução. É bem mais do que a bagunça de Ciudad del Este e das
motocicletas e velhas vans que passam pela Ponte da Amizade. Mais do que os
carrões dos endinheirados que vão jogas nos cassinos da cidade e dos que vão
buscar muambas para vender e ganhar seu dinheiro. O Paraguai não é uma bagunça, é um país que vem se
organizando melhor politicamente e economicamente.
Ao longo dos 330
Km da Rodovia que leva a sua Capital, Assunción, podemos ver fazendas
estruturadas, empresas agropecuárias, bodegas, mercados, farmácias, muitas
máquinas agrícolas, casas de alto padrão nas sedes das fazendas, plantações de
milho e soja a se perderem de vista, olarias, indústrias novas, em especial de
processamento de leites, carnes e soja. Terrenos planos e muito favoráveis,
terras descansadas que estão sendo aditivadas com fertilizantes, rios e lagos
com muita água. Primeiro os brasileiros (brasiguaios), agora holandeses e
chineses e, e muitos outros empreendedores visionários, estão dando um forte
impulso econômico no território paraguaio. O turismo de compras já vem sendo
secundado pelo de lazer, de cultura, de gastronomia.
A capital,
Assunción, divide-se em duas partes, a cidade histórica, onde funcionam as
instituições oficiais, hotéis antigos, casario antigo, grandes praças públicas
e mutas feiras de rua, onde são vendidos artigos da Ásia, mais artesanato,
comidas e frutas da produção local. O dinheiro nesses locais é o Guarani. Com
10 reais você compra 14.000 guaranis. Os preços dos produtos são mais em conta
do que aqui. Com o equivalente a 30 reais você come um bom almoço. Com 60, um
jantar top. Massas deliciosas e carnes macias e saborosas.
Na parte nova da
cidade, hotéis e shoppings suntuosos. Os preços dos produtos em shoppings não
são nada convidativos. Há edifícios de alto padrão, modernos, vistosos. Entre a
parte antiga e a nova da cidade, chácaras de milionários, onde se situam as
embaixadas dos países, inclusive a do Brasil, casas dos ex-presidentes e do
atual. A Embaixada dos Estados Unidos ocupa cinco quarteirões. Dá até para
instalar um grande exército dentro dela...
Os hotéis da
parte histórica são acanhados. Mesmo os grandes, os seus serviços são medianos.
Não têm os preços expostos, o café da manhã perde de longe para os de Joaçaba e
região. Algumas lojas mais sofisticadas recebem em dólares. Nas vendas de rua e
bodegas, somente aceitam o dinheiro deles, o Guarany. Nas ruas e praças,
cambistas negociam reais ou dólares por guaranis. A segurança é extrema, há
policiais em todos os lugares. Pouquíssimas pessoas “de rua”. Não vimos nenhum
cachorro ou gato por lá. Não nas ruas, praças ou comércio. Nada!
Além de todos os
atrativos de Assunción, indico a o Complexo Polifuncional de Marianela, em
Atyra, a 50 Km de Assunción , um complexo para eventos e práticas religiosas, construído com muitos milhares de tijolos
maciços, arquitetura exuberante, paz, silêncio, loja de produtos artesanais,
bebidas e sorvetes.
Estima-se que
quase 30.000 acadêmicos brasileiros frequentem as faculdades de Medicina
naquele País. A indústria têxtil está em alta, com os brasileiros levando as
linhas para lá e trazendo os tecidos de volta para confeccionar peças do
vestuário aqui. Tecnologia na agropecuária e na indústria muito avançada, gente
séria, impostos baixíssimos, energia elétrica barata e relevo favorável. O
progresso está presente no Paraguai! Visite e curta o país vizinho!
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
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