quinta-feira, 18 de maio de 2017
Meus tempos de jogador de futebol no Arabutã FC e outros clubes
1983 - 30 anos de idade...da esquerda para a direita, em pé: Valdomiro, treinador; Zucco (lateral esquerdo) Altair Secchi (quarto zagueiro), Ademir Rech (zagueiro central) , Euclides Riquetti (eu mesmo!!, lateral direito, o mais alto de todos), Vicente Gramázzio (meia esquerda) e Mazzo (Malmir Padilha, goleiro); agachados:
Mingo Barbina (ponteiro direito), Valêncio de Souza (meia direita), Braguinha (médio volante), Carmelino Nora (ponta esquerda) e Sérgio Scarton (centroavante). Dificilmente perdíamos um jogo...
O futebol foi uma das minhas grandes paixões. Na infância e na adolescência, no campinho que se localizava na beira do Rio do Peixe, abaixo da Ponte Irineu Bornhausen, ali no Ouro. Dali saíram bons jogadores. Vou destacar o Aldair e o Flamenguinho. Mas havia outros muito bons, dentre eles o Gilmar Rinaldi, que vinha de Mariano Moro, perto de Erechim, para passar as férias na casa da irmã dele, Matilde, que morava em nosso sobrado da Felip Schmidt, onde mora meu irmão Vilmar. Gilmar foi tetra campeão mundial pela nossa seleção brasileira, sendo reserva do goleiro Taffarel. E foi Medalha de Prata nas Olimpíadas de Los Ângeles em 1984.Jogou no Internacional, no São Paulo e no Flamengo, Na Itália, na Udinese. Depois num time do Japão.
Na adolescência, no Palmeirinhas, ali do Ouro. Depois nos aspirantes do Noroeste de Nossa Senhora da Saúde. Tempos saudosos e memoráveis. Em União da Vitória, jogávamos bola com nossos colegas da República Esquadrão da Vida, ali na Rua Professora Amazília, Quando voltei para a região, fui morar em Zortéa, jogando no Grêmio Lirio, onde cheguei a titular da lateral direita, em 1979, com 26 anos. E eu já me achava velho...
Voltando a morar em Ouro, em 1980, passei a jogar futsal na APROC, um time de professores. também jogávamos futebol suíço, disputando campeonatos. Mas, onde me diverti por muitos anos, foi mesmo no Arabutã Futebol Clube, de Capinzal, com estádio em Ouro. Comecei aos 29 anos, direto na equipe de Veteranos. Eu jogara ali na equipe juvenil, dos 15 aos 18 anos.
Tínhamos um plantel de mais de 30 jogadores, pagávamos mensalidade com o que cobríamos o ordenado do treinador, Valdomiro Corrêa, as despesas com a iluminação do estádio, pois treinávamos duas noites por semana. Ainda o corte da grama, água e outras despesas, que eram divididas com os adultos e juniores. No total, o clube congregava mais de 80 atletas nas diversas categorias. Nós, os mais magrinhos, tínhamos que correr o dobro, para compensar os que se movimentavam menos, mas tinham muita habilidade no trato com a bola.
Adiante, tivemos como treinador e ainda companheiro de equipe, o LICO, que foi campeão mundial pelo Flamengo e é natural de imbituba. Ensinou-nos muito, entendia tudo de futebol. Era treinador dos adultos e concordou em jogar conosco e ser nosso treinador. Ficava dirigindo a equipe do banco e entrava no segundo tempo, Foi ma honra ter jogado com ele. A esposa dele, Simone, me substituiu nas aulas de Inglês quando arrebentei meniscos e ligamentos e tive que fazer cirurgia no joelho. Pior que isso, só as fraturas de tíbia e perônio que sofri em 22 de julho de 1984, ali mesmo...
Mais adiante, joguei para o Navegantes, sem contar com os times das escolas onde trabalhei, na Prefeitura e outros. Tirando duas grandes contusões, só alegrias consegui no futebol. Muitas amizades, jogos amistosos pelo Arabutã em União da Vitória, em Florianópolis e no Rio Grande do Sul. Atuação em dezenas de campos. Eu gostava do estádio da Baixada Rubra, que tinha o gramado com dimensões iguais das do Arabutã. Mas a Vila São José tinha um belo Gramado e no Grêmio Lírio, em Zortéa, onde tinhamos o calor dos torcedores.
Bons tempos aqueles... Ah, quantas saudades!
Euclides Riquetti
19-11-2017
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