Venha ver... está chovendo lá fora
Cântaros despejam as suas águas
Que banham os passantes de agora
E já banharam minhas mágoas...
Venha ver... ainda está chovendo
E pingos de cristal em seus conflitos
Vêm do céu que foi escurecendo
E se quebram nos paralelepípedos.
Molha a chuva as frágeis florinhas
Que, sufocadas por pés desalmados
São feridas pelas ervas daninhas.
Mas elas reemergirão bravamente
Como você que resistiu no passado
E reviverá, vitoriosa, doravante!
Euclides Riquetti
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