Eu quero te dar este poema
Que, mesmo com rimas pobres
Enseja sentimentos nobres
Por isso te faço este poema...
No mar, o barqueiro rema
(Ou será o canoeiro?)
E eu articulo palavras e versos
Procuro ordenar pensamentos incertos
Enquanto o barqueiro rema...
(Ou será o canoeiro?...)
Fiz para ti um desenho na areia
De sóis, de estrelas, de musas
Foram apenas imagens confusas
Mas fiz para ti um desenho na areia...
E, no a(noite)cer, apenas o murmúrio do mar
Harmoniado no embalo da triste canção
Escura é a paisagem na imensidão
Mas agora, no a(noite)cer, apenas o murmúrio do mar...
E lá, mais lá, como cá, sopra o vento...
Move as folhas verde-escuro tingidas de noite
A maré lança às pedras o seu doce açoite...
E lá, como cá, sopra o vento!
E eu penso em ti...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Amigos, peço-lhes a gentileza de assinar os comentários que fazem. Isso me permite saber a quem dirigir as respostas, ok? Obrigado!