Brancas gaivotas flutuam no ar
E mergulham no mar...
É um grande mar oceano
Que balança, soberano
E desenha o reflexo solar!
O azul do Sul, do céu claro
Não precisa nenhum reparo...
O verde da imensidão, infinito
E o barco abençoado, bendito
Projetam um espetáculo raro!
Na tarde bela de abril
Passa morena-jambo, passa loira bronzeada
E fica-me a lembrança gravada
Da nuvem descansada
No céu pintado de anil!
Poeta pintor das almas alheias
Pinta corpos esbeltos, jogados no chão
Num belo cenário de contos de sereias
Pinta os pés desnudos que alisam as areias
E os pensamentos se ancoram no porto ilusão.
É tudo assim
É um mar sem fim
É uma verdadeira beleza
É nossa pródiga natureza
São lembranças que levo pra mim!...
Praia de Canasvieiras, Florianópolis, 12 de abril de 2010.
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