E ficou virado!
Parece-me que já não há tantas verdades
Há desamor, atrocidades
E que tudo mudou.
Mutilaram-se as cidades
Apedrejou-se o céu, assassinaram os rios
Indefiniu-se o comportamento
Do tempo.
Ora chuvas descontroladas
Ora assolador estio.
Quisera que houvesse menos tragédias
E que a realidade não seja travestida de comédias.
Quisera que imperasse o senso da honestidade
E que as pessoas agissem com mais seriedade.
Quisera que nascessem flores ao longo das estradas
Mas estas precisariam terem sido plantadas.
Quisera que os males tivessem a devida cura
E que as almas pudessem pintar-se de brancura.
Precisamos que a mão da Divina Providência
Nos abençoe com sua força e excelência
Pois:
É como se não existisse mais amor
É como se não existisse paz!
Euclides Riquetti
Quando os seres humanos, que têm o livre arbítrio de decidir sobre muita coisa, admitirem que as almas podem ser brancas, pretas, vermelhas... teremos dado um grande passo na busca pela felicidade.
ResponderExcluirO que está nos matando é a gana de possuir aquilo que não pertence apenas à nossa espécie. A destruição das condições de equilíbrio da biodiversidade acabará nos destruindo.
Vale a pela ler os conceitos de Leonardo Boff sobre esse importante tema.
Concordo com tudo aquilo que você põe neste poema. Trata-se de sentimento puro...