quarta-feira, 9 de março de 2022

Cocotagem

 


       O  maior problema que acontece com o trânsito nas cidades é o do fluxo intenso de veículos nas proximidades das escolas, nos horários das entradas e saídas de alunos, Aqui em Joaçaba e Herval d Oeste, por exemplo, os educandários foram construídos há algumas décadas, na área central, quando as cidades eram menores e os alunos e professores iam a pé até as mesmas. Seguidamente, ouço reclamações de pessoas, principalmente com o que ocorre no Colégio Marista Frei Rogério e no  Santíssima Trindade, entidades privadas que ofereceem ensino de excelência e os alunos são, basicamente, provenientes de famílias de classe média. 

       Com referência às escolas Certi e Celso Ramos, o problema também existe. São escolas públicas, atendem um número maior de alunos, consequentemente seu quadro de professores é maior. Proporcionalmente, o número de veículos é menor. Boa parte dos alunos chega em ônibus do trasansporte escolar municipal, que é muito bem estruturado e gratuito. Portanto, menos automóveis circulando, menos engarrafamentos e menos confusão. 

       No passado, as crianças iam à escola à pé. Íam em turmas, não havia a insegurança que há hoje, quando os perigos são maiores. Agora, os pais dão um jeito de levarem os filhos para as escolas de carro, gerando engarrafamentos nas proximidades das mesmas. Querem deixá-los no portão de entrada e apanhá-los ali também. A solução é simples: deveriam utilizar locais das proximidades e não seria sacrifício para ninguém caminhar dois ninutos para o acesso ao educandário. Seria menos confusão e mais agilidade para todos. Ainda, haveria uma breve interação entre os pais, a possibilidade de fazerem novos amigos. Mas o comodismo, hoje, prevalece sobre os outros fatores.

       Não vejo porque reclamarem da situação. Pensemos nisso!


Euclides Riquetti

09-03-2022


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