Deixou ali um rastro, uma silhueta longilínea
Como que de seu corpo, a imagem desenhada
De algo muito real, uma verdadeira insígnia.
Era uma luz poética, uma propulsão de versos
Que os poetas escrevem e distribuem nos céus
Era um corpo esbelto, com atributos diversos
Que porei em tela branca, da alvura dos véus.
Era um anjo de luz, um ser com alma e dores
Com braços, pernas, cabeça, olhos, coração
Era um anjo de luz divina, de múltiplas cores.
Era um risco no céu, vagando no meu espaço
Aquele que reservei para descrever toda a paixão
Inspiração para meu verso, o risco de um traço!
Euclides Riquetti
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