Atrás de uma máscara de negro pano
Voltou o meu sorriso que já desaparecera
E agora eu me sinto um homem reanimado
Desfruto, eufórico, das tardes prazenteiras
É difícil dimensionar o sorriso recuperado.
Olhos felizes, brilho nos dentes, um perfume
Peito altivo, o corpo firme, a pele morena
Flutuando no ar qual um notívago vagalume
Exalando os discretos odores de alfazema.
Mas meu sorriso agora se intimida, se limita
Esconde-se atrás de uma máscara de negro pano
Por medo de um mal oculto, que ameaça a vida.
Não se têm prazos, já não se sabe sobre o futuro
Como assim já tem sido nos dois últimos anos
Quero poder andar livre, respirar o ar mais puro!
Euclides Riquetti
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