Veio, de novo, a chuva na primavera fria
O meu sol foi visivelmente intimidado
Um sentimento que há muito eu não sentia
Voltou em mim e me deixou tão desolado...
E as lembranças que me voltam fatalmente
Fazem de mim um espectro ambulante
Um arremedo do que eu fui antigamente
Talvez um fantasma ainda vivo, delirante!
A chuva fria que cai lá fora vai-se embora
Segue os cursos dos sulcos cavados na terra
E já não me conforma como o fazia outrora.
E, amanhã, sem sol, apenas dia cinzento
Mais dor na alma, decepção por tanta espera
Só a esperança pode aliviar meu sofrimento!
Euclides Riquetti
09-10-2022
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