Início do ano de 1981. Era Prefeito em Ouro o Sr. Ivo Luiz Bazzo. Era também época de fazer realizar um sonho que ele vinha acalentando há um bom tempo: realizar uma festa que viesse a tornar-se tradicional naquele município, cuja base de sustentação econômica era a atividade agropecuária. Trocou umas ideias com sua equipe, e formou uma Comissão Organizadora para fazer com que tudo pudesse ser planejado e executado a baixo custo e desse um bom resultado. Seria a oportunidade de o Poder Público e os cidadãos renderem suas homenagens aos colonos, que foram os grandes responsáveis pela consolidacão de Ouro como referência em agricultura e pecuária.
A Primeira Festa do Colono do Município de Ouro seria promovida em Pinheiro do Meio, a comunidade geograficamente melhor situada no seu território. Tinha um bom campo de futebol, a comunidade estava construindo o primeiro ginásio de esportes rural, havia o prédio escolar também disponível. E era a comunidade com menor número de famílias. Mas os sócios da comunidade foram briosos e investiram dinheiro próprio para que pudessem ter seu ginásio de esportes onde os filhos pudessem jogar. Iriam tomar empréstimos pessoais junto a bancos e emprestar para a sociedade. Depois, com os lucros auferidos no evento, devolveriam os valores a cada um.
Foram então convidadas para uma reunião algumas lideranças representativas que poderiam ajudar na organização da festa: Carlos Tessaro, Presidente da Cooperzal; Carmelino Morosini, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ouro; Mauro Brancher, chefe local do escritório da Acaresc; Delmar Antônio Zanela, Gerente do Banco do Brasil; Édio Brusco, Gerente da Perdigão Ouro S/A; Carlos Baretta, vereador da comunidade de Linha Caçador, que representava aquela região do Município; Sérgio Riquetti, Vice-prefeito; Euclides Riquetti, Secretário Municipal de Administração. Feita a primeira reunião, programou-se uma maior, já com outras lideranças que foram sendo incorporadas, como Ozíris D 'Agostini, empresário; Celita Colombo, Supervisora Local de Educação; Álvaro de Oliveira, locutor da Rádio Capinzal Ltda, Nolberto Zulian, contador da Prefeitura; Nízio Dal Pivo, Líder da Comunidade de Pinheiro do Meio e outros.
Definiu-se que a festa, basicamente, teria a seguinte programação: Pela manhã, Missa Celebrada pelo Frei Victorino Prando, no interior do Ginásio com inauguração do mesmo em ato cívico; Serviço de Som, a cargo de Celso Farina; de Serviço de Cozinha durante a manhã e meio-dia pelas senhoras da comunidade; Churrasco ao Meio-dia; Jogo de Futebol entre a Seleção o Interior do Ouro e o Arabutã Futebol Clube à tarde. Os jogadores da Seleção foram convocados pelo Alduir Silva, conhecido como Binde, com ajuda de Eurides Baretta. Estes venceram o Arabutã, do Técnico Valdomiro Correa, por 1 a 0. E, à noite, um grande baile.
No período da tarde, antes do jogo de futebol, foram sorteados brindes arrecadados junto ao comércio de Capinzal e Ouro.
O movimento de pessoas foi muito grande durante todo o dia. Toda a programação foi um sucesso e houve grande sobra financeira, a qual permitiu que as contas fossem pagas. À noite foi oferecido em gostoso e variado Café Colonial, organizado pela então extensionista da Acaresc, Sônia Mônica Webber, que mais tarde casou-se com Sérgio Durigon.
No ano seguinte, após uma avaliação da Comissão Organizadora, que constatou que a população aprovou o formato do evento, aconteceu a Segunda Festa do Colono, em Pinheiro Baixo. E, com exceção da edição de 1983, que teve que ser suspensa por causa das calamidades decorrentes das enchentes, em todos os anos veio sendo realizada. Até uma década atrás era realizada cada ano em uma comunidade e passou, depois da construção do Centro de Eventos de Nossa Senhora do Caravággio, a ser realizada ali, onde há uma boa estrutura para acomodação das pessoas, estacionameto de veículos, exposição de equipamentos agrícolas e a Capela de Nossa Senhora do Caravággio para celebração de missa. Ainda há a realização de shows e bailes. O Café Colonial, ao final do dia, é sempre um atrativo muito esperado. O formato inicial não teve grandes mudanças nas três décadas de realização.
A Festa do Colono em Ouro é a que comporta o maior número de participantes para eventos desse gênero no Vale do Rio do Peixe.
Euclides Riquetti
A Primeira Festa do Colono do Município de Ouro seria promovida em Pinheiro do Meio, a comunidade geograficamente melhor situada no seu território. Tinha um bom campo de futebol, a comunidade estava construindo o primeiro ginásio de esportes rural, havia o prédio escolar também disponível. E era a comunidade com menor número de famílias. Mas os sócios da comunidade foram briosos e investiram dinheiro próprio para que pudessem ter seu ginásio de esportes onde os filhos pudessem jogar. Iriam tomar empréstimos pessoais junto a bancos e emprestar para a sociedade. Depois, com os lucros auferidos no evento, devolveriam os valores a cada um.
Foram então convidadas para uma reunião algumas lideranças representativas que poderiam ajudar na organização da festa: Carlos Tessaro, Presidente da Cooperzal; Carmelino Morosini, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ouro; Mauro Brancher, chefe local do escritório da Acaresc; Delmar Antônio Zanela, Gerente do Banco do Brasil; Édio Brusco, Gerente da Perdigão Ouro S/A; Carlos Baretta, vereador da comunidade de Linha Caçador, que representava aquela região do Município; Sérgio Riquetti, Vice-prefeito; Euclides Riquetti, Secretário Municipal de Administração. Feita a primeira reunião, programou-se uma maior, já com outras lideranças que foram sendo incorporadas, como Ozíris D 'Agostini, empresário; Celita Colombo, Supervisora Local de Educação; Álvaro de Oliveira, locutor da Rádio Capinzal Ltda, Nolberto Zulian, contador da Prefeitura; Nízio Dal Pivo, Líder da Comunidade de Pinheiro do Meio e outros.
Definiu-se que a festa, basicamente, teria a seguinte programação: Pela manhã, Missa Celebrada pelo Frei Victorino Prando, no interior do Ginásio com inauguração do mesmo em ato cívico; Serviço de Som, a cargo de Celso Farina; de Serviço de Cozinha durante a manhã e meio-dia pelas senhoras da comunidade; Churrasco ao Meio-dia; Jogo de Futebol entre a Seleção o Interior do Ouro e o Arabutã Futebol Clube à tarde. Os jogadores da Seleção foram convocados pelo Alduir Silva, conhecido como Binde, com ajuda de Eurides Baretta. Estes venceram o Arabutã, do Técnico Valdomiro Correa, por 1 a 0. E, à noite, um grande baile.
No período da tarde, antes do jogo de futebol, foram sorteados brindes arrecadados junto ao comércio de Capinzal e Ouro.
O movimento de pessoas foi muito grande durante todo o dia. Toda a programação foi um sucesso e houve grande sobra financeira, a qual permitiu que as contas fossem pagas. À noite foi oferecido em gostoso e variado Café Colonial, organizado pela então extensionista da Acaresc, Sônia Mônica Webber, que mais tarde casou-se com Sérgio Durigon.
No ano seguinte, após uma avaliação da Comissão Organizadora, que constatou que a população aprovou o formato do evento, aconteceu a Segunda Festa do Colono, em Pinheiro Baixo. E, com exceção da edição de 1983, que teve que ser suspensa por causa das calamidades decorrentes das enchentes, em todos os anos veio sendo realizada. Até uma década atrás era realizada cada ano em uma comunidade e passou, depois da construção do Centro de Eventos de Nossa Senhora do Caravággio, a ser realizada ali, onde há uma boa estrutura para acomodação das pessoas, estacionameto de veículos, exposição de equipamentos agrícolas e a Capela de Nossa Senhora do Caravággio para celebração de missa. Ainda há a realização de shows e bailes. O Café Colonial, ao final do dia, é sempre um atrativo muito esperado. O formato inicial não teve grandes mudanças nas três décadas de realização.
A Festa do Colono em Ouro é a que comporta o maior número de participantes para eventos desse gênero no Vale do Rio do Peixe.
Euclides Riquetti
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