Navegam, vagarosamente, nos mares de minha mente
As naus da solidão...
Vão de porto em porto, vão de mar em mar
Procurando meu corpo para ancorar
Dando as costas à imensidão.
Navegam nas profundezas dos tempos, suavemente...
Navegam, através dos ventos e das as correntezas
Para buscarem a doce calmaria
Que só eu lhe posso oferecer
Que só eu posso lhe conceder.
Navegam as naus da nostalgia
Pelos mares ignotos das incertezas...
Navegam, lentamente, plenas de almas solitárias
As naus da solidão...
Vão, nas tardes, na noites, nas manhãs
Em suas andanças libidinosas e vãs
Buscando a ilusão.
Navegam, sutilmente, as naus solitárias!
Euclides Riquetti
23-10-2014
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