O botão da rosa tremeu
Quando você passou
Acho que foi seu perfume
Que o contagiou
(E seu balançar o emudeceu)...
O botão da rosa era vivo e galante
Portava-se como um príncipe virtuoso
Bonito, formoso!
O botão da rosa era predestinado
A tornar-se uma rosa encantada
Talvez branca
Talvez vermelha
Ou rosa matizada.
Mas quando você passou
Bonita e deslumbrada
Jogando sorrisos pra todo lado
Intimidou-se o rapagão
Que via-se ficar apenas botão.
Mas passou a tarde e a noite chegou
E caiu sereno na madrugada.
Então, na manhã azul chegou a fada
Com sua varinha abençoada
E o botão sentiu-se revigorado
E ficou todo prosa:
Um toque da varinha mágica
Era tudo de que precisava.
Então virou uma bela de uma rosa
Esplendorosa
Perfumada!
Que foi por você beijada
E levada...
O botão virou uma moça
Bela, risonha, cobiçada
Muito amada
Como você...
Euclides Riquetti
Quando você passou
Acho que foi seu perfume
Que o contagiou
(E seu balançar o emudeceu)...
O botão da rosa era vivo e galante
Portava-se como um príncipe virtuoso
Bonito, formoso!
O botão da rosa era predestinado
A tornar-se uma rosa encantada
Talvez branca
Talvez vermelha
Ou rosa matizada.
Mas quando você passou
Bonita e deslumbrada
Jogando sorrisos pra todo lado
Intimidou-se o rapagão
Que via-se ficar apenas botão.
Mas passou a tarde e a noite chegou
E caiu sereno na madrugada.
Então, na manhã azul chegou a fada
Com sua varinha abençoada
E o botão sentiu-se revigorado
E ficou todo prosa:
Um toque da varinha mágica
Era tudo de que precisava.
Então virou uma bela de uma rosa
Esplendorosa
Perfumada!
Que foi por você beijada
E levada...
O botão virou uma moça
Bela, risonha, cobiçada
Muito amada
Como você...
Euclides Riquetti
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