sábado, 18 de junho de 2016

Tour em Recife e Olinda



                                          Marco Zero - local de fundação da cidade do Recife


                                             Bonecos da Embaixada dos Bonecos Gigantes


         
          No domingo, 05, fizemos um city tour em  Recife e Olinda, Pernambuco. Há muito eu tinha a curiosidade de conhecer a história daquelas cidades em que, na época do carnaval, nos são mostradas intensamente pelas imagens da TV. Cidades onde o frevo rola solto, há muitos atrativos históricos e culturais em ambas as cidades.

          Saímos do Nacional Inn pela Praia da Boa Viagem, rumamos para o Marco Zero, ponto da fundação de Recife, situado ao lado do Rio Capibaribe, próximo do Porto de Recife. O Marco Zero é uma praça denominada Rio Branco, tendo em um de sus lados o rio que recebe a água das marés do oceano Atlântico. A partir do Marco, olhando-se para o rio-mar, avista-se o conjunto de peças de cerâmica do artista plástico Francisco Brennand, com destaque  para a chamada Coluna de Cristal, erigida no ano 2.000 para comemoração dos 500 anos de descobrimento do Brasil. No sentido contrário, avistam-se diversas edificações com arquitetura que denota a história daquela cidade, e o Centro de Artesanato de Pernambuco.

          Na área central de Recife,  visitamos a Embaixada dos Bonecos Gigantes, os quais são utilizados nos desfiles carnavalescos. Aliás, no Carnaval de Recife e Olinda, bonecos representando personagens da história de Pernambuco e do Brasil desfilam pelas ruas. Encantou-me os de lampião e Maria Bonita, dentre outros. Personagens como nosso tenista catarinense Guga Kurten, The Beatles, Newton Ishii (o Japonês da Federal...), juiz Sérgio Moro e outros também chamam muito a atenção. Na rua, camelôs vendem pequenas sobrinhas de frevo, lembranças daquela cidade e algumas iguarias.

         Em Olinda, destaco a visita à Catedral da Sé, onde rezamos dia te da sepultura  de Dom Hélder Câmara, o cardeal arcebispo que teve muita relevância na política brasileira à época do pós 1964. Por deferência de nosso guia, senhor Eudes, que conseguiu a chave das gavetas, tivemos acesso a vestimentas antigas de bispos, verdadeiras relíquias de tecidos finos bordados com fios de ouro, privilégio que poucos têm.

         No domingo à tarde, fui ver o jogo de futebol entre o Sport Clube Recife e o Clube Atlético Mineiro, no estádio da Ilha do Retiro, em que o placar apontou um empate de 4 a 4. Dois de meus ídolos marcaram gols: Robinho fez dois para o Atlético e Diego Souza fez um para o Sport. Comparando com torcidas de clubes de Florianópolis e Curitiba, achei os torcedores do time da casa educadíssimos. Mesmo quando o clube da casa estava atrás no placar, eles gritavam, porém sem palavrões.

        Recife, a cidade que Albert Camus descreveu como a Veneza Brasileira, é uma cidade muito interessante. Eu acho que deveria ter programado ficar lá pelo menos por mais dois dias para poder usufruir de tudo o que de bom ela nos oferece. Recomendo aos leitores que a visitem. Vale a pena conhecer!

Euclides Riquetti
18-06-2016


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