Caem, no meu Outono, chuvas torrenciais
Molham a terra e verdejam as paisagens
Protegem-se, as pessoas, dos ventos fatais
Que fazem tombar plantas e pastagens.
Esconde-se, o passaredo sob folhas planas
Buscam ocos nos troncos os animaizinhos
E nas velhas árvores frondosas e soberanas
Agazalham-se os sabiás e os passarinhos.
Espantam as chuvas as pessoas das praias
Afugentam os homens que aram os campos
Já não correm os cavalos zainos nas raias
O balido das ovelhas assemelha-se a prantos.
Riem, os idosos, do medo dos meninos
Não se abalam com fenômenos conhecidos
Não temem as intempéries e os desatinos
As marcas da vida os deixaram fortalecidos.
Enquanto isso, penso nos anos que se vão
Penso em você e nas tormentas da sua vida
Rezo a Deus para que lhe dê Sua proteção
Mas chora a minha alma débil e sofrida...
Euclides Riquetti
31-03-2018
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