Jair Bolsonaro, com a esposa Michelle
Minha coluna no Jornal Cidadela - em 03-11-2018:
O Capitão do
Exército reformado Jair Messias Bolsonaro foi eleito Presidente da República
Federativa do Brasil no último domingo, 28 de outubro de 2018. É uma data
histórica, pois o evento marca a volta de um militar ao mais alto cargo de
nossa nação. Obteve cerca de três milhões de votos a mais do que Dilma Roussef
obteve em 2014, e superou seu oponente, Fernando Haddad, com mais de dez
milhões de sufrágios.
As eleições
deste ano foram marcadas pela predominância do uso da internet como meio de os candidatos
chegarem até o eleitor. Foi uma batalha severa travada entre os adeptos das
duas candidaturas, cada um defendendo, com muita garra, o seu candidato
preferido. A proliferação de fake news foi o ponto negativo na campanha, com
ataques à honra de ambos os candidatos, infelizmente. E há quase metade dos
eleitores brasileiros que acredita em tudo o que lhes chega através das
diversas mídias.
A vitória de
Bolsonaro foi consagradora. A TV Globo e a Folha de São Paulo mostraram toda a
sua parcialidade, em favor de Haddad, quando, nos últimos dias de campanha,
primeiro apresentavam verdadeiros pacotes de notícias desfavoráveis ao Capitão
e, em seguida, eram realizadas pesquisas de preferência junto aos eleitores,
com o claro objetivo de fazer com que os números dos percentuais parecessem
diferentes dos que a realidade refletia, para motivar os petistas a animarem-se
a militar pelo seu candidato e jogarem água fria nos outros. Mas os ativistas
de Bolsonaro, nas redes sociais, agiam com rapidez para anular o efeito disso
tudo.
Pesquisas do
Datafolha comportaram perguntas aos entrevistados que tinham a clara intenção
de enquadrá-lo como fascista, inimigo de nordestinos, lgbts, mulheres e negros.
Por outro lado, uma fake de última hora colocava Fernando Haddad como um
acusado de abusar de uma menina de 11 anos, uma forma muito injusta de
qualificar um cidadão, sem qualquer prova. Um atentado à honra de um pai de
família, e isso é condenável da mesma forma que são condenáveis as atitudes
daquele instituto de pesquisa, atrelado à Folha de São Paulo, um jornal sempre
muito tendencioso e que vem perdendo assinantes ao longo dos anos.
A vitória do
Capitão Bolsonaro, que tem como vice o General Mourão, devolve as esperanças
aos brasileiros de ver um país em que impere a ética e os bons costumes, onde a
corrupção seja banida do mapa, para que haja o dinheiro necessário para o
Governo realizar suas obrigações em favor dos brasileiros, com menos propaganda
e mais ações efetivas.
Agora, é esperar
que o Congresso Nacional aprove o que for realmente necessário para salvar o
Brasil, dar força à sua economia, melhorar, por conseguinte, a renda dos
brasileiros, obtendo-se melhores condições de vida. E que a falta de disciplina
e de respeito que vêm faltando na sociedade desapareçam, gradativamente, para
que os cidadãos possam sentir-se mais seguros. E, diante de tanta especulação e
baboseira que foram apresentadas antes e mesmo depois das eleições nos meios de
comunicação, na clara tentativa de denegrir a imagem do presidente eleito, de-se
lugar à concórdia e ao acreditar que podemos ter um Brasil sério e próspero,
com mérito a quem estuda e trabalha, e rejeição a quem vive como parasita de
nossos recursos.
Euclides Riquetti – escritor – membro da ALB/SC – www.blogdoriquetti.blogspot.com
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