terça-feira, 24 de setembro de 2019

A alta nos preços do petróleo e a volta das chuvas


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        O ataque a ocorrido, provavelmente por drones, contra instalações petrolíferas na Arábia Saudita, no último sábado, provocou comoção no mercado internacional de energia derivada de combustíveis fósseis. O preço do barril de petróleo Brent chegou a US 79,00 por barril, a maior alta desde a Crise do Golfo Pérsico, ocorrida em 1991. O Brent é o petróleo de melhor qualidade produzido pelos árabes. Além da bagunça no mercado petrolífero, o fato originou a acusação dos Estados Unidos contra o Irã, de que rebeldes huthis do Iêmen teriam sido os autores. E começaram as hostilidades entre norte-americanos e iranianos. Washington e Teerã se confrontando, com forte ameaça ao abastecimento mundial de petróleo.  

        A autoridade saudita garantiu, entretanto, de que não haverá interrupção da normalidade de suas exportações, uma vez que possui grandes estoques de petróleo, e que, ainda em setembro, normalizará a produção, voltando aos níveis de dez dias atrás. No Brasil, o Presidente Jair Bolsonaro, ao ter alta do hospital onde realizou uma cirurgia para eliminação de hérnia no local onde recebeu uma facada há um ano atrás, em plena campanha eleitoral, garantiu que a Petrobrás não vai mexer nos preços nos próximos dias, pois acredita que, em menos de um mês, o produto voltará aos preços normais de mercado.   

     Enquanto isso, está chegando a tão esperada chuva de setembro, embora em quantidade menor do que de fato precisamos para recompor o nível das águas dos rios. Na nossa região, têm acontecido incêndios em empresas, terrenos e residências, e a torcida é para que venham chuvas para diminuir, também, o risco de ocorrência de incêndios. Agora, parece que a própria imprensa nacional já aprendeu que, em época de estiagem forte e prolongada, os riscos aumentam.     

   Mas, no seguimento normal da vida, as coisas continuam acontecendo por aqui. No domingo, fui presenciar o evento que reuniu mais de 300 ciclistas em Luzerna, com o cumprimento de três tipos de percurso, de 25, 50 e 70 quilômetros. Minha neta, Júlia, de 9 anos, participou na categoria dos 25. Enquanto esperava pelo seu retorno ao local de partida, realizei minha caminhada costumeira, andei pelas ruas de Luzerna e conversei com algumas pessoas. É visível o crescimento da cidade, com a implantação de empresas novas e melhoria das existentes. A cidade está organizada, tem um comércio que satisfaz às necessidades dos moradores, é aprazível e bonita. Andar a pé, pelas ruas, possibilita que a gente tenha uma avaliação melhor que que uma cidade pode oferecer.    

    Aqui em Joaçaba estamos vendo muitas obras de implantação de redes de esgotamento sanitário pelo SIMAE, com um trabalho bem planejado e executado. Também a execução de asfaltamento de ruas está acontecendo e contemplando ruas que andavam esquecidas. Há a expectativa de que todas, ou quase todas as ruas da área urbana venham a ser pavimentadas até o final de 2020. A população agradece!

Euclides Riquetti – Autor de “Crônicas do Vale do Rio do Peixe e outros lugares”
Minha coluna no Jornal Cidadela, de Joaçaba - SC, em 20-09-2019.

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