Vem preencher o vazio de mi´alma fragilizada
Abandonada, tímida, pesadamente solitária
Na beira das estradas, agonizante, desnorteada
Tropeçante sobre as cascalhentas imaginárias.
Vem me animar com uma canção de acalanto
Acarinhar meu rosto tristemente envelhecido
Com sua voz suave, vem acalmar meu pranto
Esse ser tão maltratado por um amor bandido.
Vem, montada em cavala negra, gentil amazona
Pra me levar contigo pelos riachos e campinas
Carregar-me na garupa da indomável redomona!
Vem, salva-me da voracidade do perigo iminente
Traze-me a tua energia dos teus tempos de menina
Supre minhas faltas, como o fazias antigamente.
Euclides Riquetti
03-01-2021
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