O Brasil é um
país com enorme extensão territorial. Climas diferentes no Norte e Nordeste em
relação ao Sul. Territórios verdes e territórios cinzentos. Mas, a grande
diferença, a separação que não obedece regras,
se dá no campo demográfico e social. Temos ilhas de prosperidade e ilhas
de miséria. E não vejo perspectivas de que isso acabe algum dia, não com a
política social praticada por sucessivos governos, desde os dois mandatos de
Fernando Henrique Cardoso, que começou a criar mecanismos de redução das
diferenças sociais entre os brasileiros. Mas o que fez, e foi continuado por
todos os presidentes seguintes, de direita ou esquerda, não resultou em melhor
padrão econômico para o País ou para a população brasileira. Sejamos realistas
e não nos iludamos com o proselitismo político, aquele que cria termos bonitos,
mas que não nos são interessantes. Tudo o que é dado sem contrapartida não tem
valor. Tudo o que é buscado sem esforço não é conquista. O cidadão que se
preza que ser valorizado pelo que faz e pelo que pensa, não por benesses
eleitoreiras.
E aí é que nos
aparecem as diferentes ilhas, onde as de miséria se situam dentro ou ao lado
das cidades, proporcionalmente ao seu tamanho. Observe imagens fotográficas ou
cinematográficas, ou fotografias, que se encontram nos arquivos da internet. Rio
de Janeiro, São Paulo, Salvador, Curitiba, Florianópolis e todas as outras
capitais. E nas cidades pequenas industrializadas. As favelas ocupam espaços
urbanos, mas a questão não é o seu visual que de bonito não tem nada. A questão
é que a miséria está presente nessas ilhas, não apenas nas periferias, mas
mesmo entre bairros considerados “nobres” de muitas cidades. E mesmo nas
capitais Buenos Aires, Montevidéo, Santiago e Assunción já presenciei isso. O
Brasil e os outros países da América do Sul se confundem nesse aspecto. E suas
autoridades não conseguem dar fim a isso.
Solução? –
Resposta: Educação! Só com esta se chegará a mudanças, quem sabe em duas ou
três gerações. E, para isso, precisamos de menos política de confronto, menos
ativismo ideológico e mais entendimento. Mas, para isso, precisamos que surjam
líderes fortes, inteligentes e
conciliadores, o que não posso dizer que vislumbro no momento.
Figueirense fazendo fiasco em Caxias do Sul – Recebi vídeos
do inconformismo de parentes que tenho naquela cidade. Depois vi na TV. O fiasco perfeito! A rivalidade entre
Figueirense e Caxias vem de quase duas décadas, quando, na luta para ir para a
série A do Campeonato Brasileiro de Futebol, antes do término de um jogo no
Orlando Scarpelli, em 22 de dezembro de 2001, os torcedores invadiram o gramado
pulando sobre alambrado e demoliram as
redes das traves para levarem pedacinhos para sua casa como lembrança.
Adiantou? Acabaram se classificando no tapetão, depois de grande briga nos
tribunais. Ocasionaram uma grande batalha judicial e hoje estão disputando a
Série C...Agora, um torcedor do Figueira foi imitar uma pessoa de afogando na
enchente, num deboche, acinte, atitude terrivelmente condenável! Vai ser banido
dos quadros de sócio do Clube. Teria que ser proibido de frequentar os estádio.
Não é humano, seu cérebro é polpa de abóbora.
Dona Maria Olmira Duarte – Honradez e orgulho
para uma família – Dona Maria ficou viúva há quatro décadas, quando o marido
foi atropelado na Rodovia SC 135, em Ouro. Não dispersou seus filhos, deu-lhes
a educação familiar, fez o que tinha condições de fazer para ter todos, filhos
e netos, ao seu redor. Os caminhos
tomados pelos seus descendentes foram os mais diversos. Seu neném, de nome
Claudir, buscamos em casa e incentivamos a estudar. Constituiu sua família e a
esposa e duas filhas já têm curso superior. Falo de Claudir Duarte, o Dire,
prefeito municipal em Ouro, eleito pelo PSDB e hoje filiado ao PL. Inteligente,
educado e esforçado, foi tranalhador na
BRF, onde começou a progredir, depois transportador de estudantes, vereador e
elegeu-se prefeito com estrondosa votação. Dona Maria faleceu no sábado, aos 90
anos. É o exemplo que deve ser levado em conta !
Reclamações contra a CELESC – Tinha
ouvido sobre as reclamações e não tinha entendido direito. Senti isso na
própria pele. Fui pagar a fatura numa lotérica e não receberam porque aquele
modelo não está mais no “sistema”, uma vez que foi mudado. Subi para os lados
da Unoesc e de lá iria para o escritório regional da mesma na Vila Pedrini. Lá
perto, tive que voltar para os lados do centro porque a via estava interrompida
por uma obra pública nas proximidades da Câmara de Vereadores. Cheguei no estacionamento
da Celesc exatamente às 16,30. Uma atendente me disse que a porta estava
fechada. Isso aconteceu menos de 5 segundos antes de eu tentar adentrar. Falei
para a atendente que eu estava indignado, reclamei e ela, educadamente, me
pediu desculpas e disse que minha ligação não seria cortada. Não é essa a
questão! Pago minhas contas no centro sempre no segundo dia útil do mês. Para
encontrar lugar para estacionar, andei uns 15 minutos até encontrar vaga. Não é
aceitável que as coisas tomem os rumos que estão tomando.
Há uma semana,
ficamos sem luz em casa das 16 horas até quase 21 horas. Dois vizinhos haviam
ligado para reclamar ou informar e nada de atendimento. Liguei quando vi que a
luz não retornava, para o 0800 de Florianópolis. Perguntei se os sistemas de
informação mostram ou não para uma central quando há falta de energia, e ela
me disse que não. Perguntei se havia chamadas registradas e ela me disse que
esse registro não tem mais. Menos mal que, poucos minutos depois de minha
reclamação, pessoal passou e resolveu a situação. Tudo se explica, mas nada se
justifica. Estamos indo pra trás?
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
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