Em algumas situações da vida já indaguei pessoas com uma pergunta bem direta: "Você é feliz"??
Devo dizer que as pessoas realmente felizes abrem um sorrisão e dizem que o são. As que não têm certeza dizem um "mais ou menos". Algumas espertas, querendo disfarçar, dizem: "more or less", ou "so..so"! E há quem prefira dizer: "Prefiro não responder!"
Pois bem, imagino que o conceito de felicidade deva ser relativo, apenas. Não é absoluto, não há máxima para o tema, felicidade não se mede, não se quantifica. É difícil encontrar-se pessoas que sejam realmente felizes. Sempre há algo a perturbar, incomodar, inquietar, tirar o sorriso (que deveria ser permanente e usual), de um rosto. Fico imaginando um rostinho fino, um cabelo bem arrumado, um olhar expressivo, mas com um fundo de melancolia atrás de um sorriso não lá muito natural...
As situações do dia a dia, a intolerância com o companheiro (ou companheira), problemas de relacionamentos, preocupações com filhos, falta de dinheiro, ansiedade, instabilidade profissional, medo de ficar sem trabalho ou renda, a incerteza no futuro, e muitos outros fatores de desagregação ditam o ritmo de nossa tristeza, que pode levar ao desespero, às frustrações, à infelicidade!
Partindo dessas constatações, é possível crer que o ser humano, não sendo perfeito, e sujeito às fragilidades de sua alma, à sua instabilidade emocional, pode ter momentos de felicidade alternados com outros de melancolia, sim. Eu mesmo, algumas vezes, até por ser sensibilíssimo e muito romântico, o que me fortalece enquanto poeta, tenho meus momentos de "maré baixa".
A saída, a retomada da tranquilidade, a administração dos conflitos pessoais e existenciais, tudo, pode acontecer com o diálogo, a boa conversa, o entendimento, abertura do coração a franqueza, a proatividade em favor de si mesmo. Mas, lembro, teorizar é muito fácil. Porém, administrar decepções, insatisfações e conflitos é algo muito difícil e que requer muito esforço pessoal.
E você, leitora, leitor, está cuidando bem de suas emoções?
Euclides Riquetti
Devo dizer que as pessoas realmente felizes abrem um sorrisão e dizem que o são. As que não têm certeza dizem um "mais ou menos". Algumas espertas, querendo disfarçar, dizem: "more or less", ou "so..so"! E há quem prefira dizer: "Prefiro não responder!"
Pois bem, imagino que o conceito de felicidade deva ser relativo, apenas. Não é absoluto, não há máxima para o tema, felicidade não se mede, não se quantifica. É difícil encontrar-se pessoas que sejam realmente felizes. Sempre há algo a perturbar, incomodar, inquietar, tirar o sorriso (que deveria ser permanente e usual), de um rosto. Fico imaginando um rostinho fino, um cabelo bem arrumado, um olhar expressivo, mas com um fundo de melancolia atrás de um sorriso não lá muito natural...
As situações do dia a dia, a intolerância com o companheiro (ou companheira), problemas de relacionamentos, preocupações com filhos, falta de dinheiro, ansiedade, instabilidade profissional, medo de ficar sem trabalho ou renda, a incerteza no futuro, e muitos outros fatores de desagregação ditam o ritmo de nossa tristeza, que pode levar ao desespero, às frustrações, à infelicidade!
Partindo dessas constatações, é possível crer que o ser humano, não sendo perfeito, e sujeito às fragilidades de sua alma, à sua instabilidade emocional, pode ter momentos de felicidade alternados com outros de melancolia, sim. Eu mesmo, algumas vezes, até por ser sensibilíssimo e muito romântico, o que me fortalece enquanto poeta, tenho meus momentos de "maré baixa".
A saída, a retomada da tranquilidade, a administração dos conflitos pessoais e existenciais, tudo, pode acontecer com o diálogo, a boa conversa, o entendimento, abertura do coração a franqueza, a proatividade em favor de si mesmo. Mas, lembro, teorizar é muito fácil. Porém, administrar decepções, insatisfações e conflitos é algo muito difícil e que requer muito esforço pessoal.
E você, leitora, leitor, está cuidando bem de suas emoções?
Euclides Riquetti
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