O nada... o amor sem fim!
O nada
Que se contrapõe ao tudo
O ócio
Da depressão o entrudo
O papel em branco
Sem lápis
Sem caneta
Como água sem rio
(Um grande e solitário vazio)
Sem valeta!
O não ter
O tudo faltar
A noiva sem altar
A casa sem goivos
A noiva sem noivo
O velho que não teve o novo
O novo envelhecido pelo tempo
Impuro
Prematuro!
O básico que falta
O silêncio do ostracismo
A vilania do consumismo
O poema sem rimas
A pobreza literária
A agonia primária
As confissões íntimas...
O cãozinho adestrado
Obediente
Inteligente
Educado.
O cabelo bem arrumado
As unhas aparadas
Delicadamente pintadas
Os sonhos sonhados
Os desejos frustrados
Abortados.
A vida é o movimento
O branco das nuvens intensas
Densas.
O azul do firmamento
O vão e frágil sentimento
A saudade
A reciprocidade
A flor sem jardim
O amor sem fim!
E eu, pensando em você:
Bem assim!
Euclides Riquetti
O nada
Que se contrapõe ao tudo
O ócio
Da depressão o entrudo
O papel em branco
Sem lápis
Sem caneta
Como água sem rio
(Um grande e solitário vazio)
Sem valeta!
O não ter
O tudo faltar
A noiva sem altar
A casa sem goivos
A noiva sem noivo
O velho que não teve o novo
O novo envelhecido pelo tempo
Impuro
Prematuro!
O básico que falta
O silêncio do ostracismo
A vilania do consumismo
O poema sem rimas
A pobreza literária
A agonia primária
As confissões íntimas...
O cãozinho adestrado
Obediente
Inteligente
Educado.
O cabelo bem arrumado
As unhas aparadas
Delicadamente pintadas
Os sonhos sonhados
Os desejos frustrados
Abortados.
A vida é o movimento
O branco das nuvens intensas
Densas.
O azul do firmamento
O vão e frágil sentimento
A saudade
A reciprocidade
A flor sem jardim
O amor sem fim!
E eu, pensando em você:
Bem assim!
Euclides Riquetti
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