Carregam as águas todas as tristezas
Lavam as águas as poucas certezas
Na turbulência, morrem os sonhos
Que se dissipam pelas correntezas.
Rebrotam as plantas com a calmaria
Mas não conseguem repor a alegria
Já não se tem aqueles rostos risonhos
E o futuro não nos oferece garantias.
Rezam as mães pelos desaparecidos
Cobrem-se de dor os tetos enegrecidos
As vidas ceifadas pelos rios medonhos
Restando o medo aos corações sofridos.
Euclides Riquetti
15-05-2024
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