Há o perigo dos ventos que sopram
Há o perigo dos ventos uivantes
E das chuvas que podem retornar
Das águas teimosas em não escoar
Em níveis ousados e alarmantes.
Há o medo de hoje e o de amanhã
E dos outros dias que hão de vir
A dor pelos que tiveram que partir
Ainda antes de o chegar da manhã.
Há preocupação em cada semblante
Em cada olhar indisfarçável, tristeza
Pois se vê tombar um estado gigante.
Dos que partiram, restará a saudade
Pelos que ficaram, pesar com singeleza
Que Deus proteja com paz e bondade.
Euclides Riquetti
12-05-2024
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