sexta-feira, 17 de maio de 2024

Choveu na madrugada


 





Choveu na madrugada
Um chuvinha fresca
Bem pitoresca
Que molhou minha calçada
Quando choveu
Na noite de breu
Na madrugada...

Choveu e molhou os gramados
Molhou as plantinhas
Mesmo as ervas daninhas...

Molhou os telhados
Molhou as florinhas
Todas as plantas minhas...

E, enquanto chovia
Alimentei os sonhos meus...
Senti saudades
De andar pela cidade
Buscando reencontrar
Os olhos seus!

Choveu a chuva do alento
Que mexeu com meu pensamento
Irrequieto
Mas discreto:

Aquele que a procura
Na noite escura
Apenas porque
Quer reencontrar você...

Choveu na madrugada

Mas, depois, veio, de novo, o sol
O bendito e abençoado sol!

Euclides Riquetti

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