O sol que nasce é o mesmo que desaparece
Depois de reinar, absoluto, sobre o planeta
Ao final da tarde, no horizonte me enternece
Com a sua indescritível e natural silhueta...
Vem de além do mar, impondo-se, dourado
Nas águas mansas matinais de um alvorecer
Naquele cenário Divinal, habilmente pintado
Para registrar na mente e nunca o esquecer.
Até as plantas se curvam à natural majestade
Do meu coração terno brota um saudosismo
Lembrança que se aviva diante da divindade.
O sol do entardecer que se apaga lentamente
Me enche de inspiração e tácito romantismo
Que venha a noite e o teu corpo envolvente!
Euclides Riquetti
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