sábado, 16 de janeiro de 2016

O amor sem fim??

 
Apenas um pedaço de papel!
Mas se fosse pintor
Apenas o pincel...
Ou, então, só um violão
Se  fosse apenas cantor, ou se fosse menestrel!

Mas,  para o poeta
Com sua alma inquieta
Apenas um pedacinho de papel.
Branco, quadrado ou retangular
E um lápis para rabiscar
Uns versos com sabor...  de mel.

O poeta busca dentro de si
A força para harmonizar as palavras
E os vocábulos certos
Para compor os versos...

Ah, poeta que brotou de dentro de mim
Eu poderia ter tido outras formas de viver
As minhas epopeias.
Mas fui logo escolher
O desafio às ideias
De propagar, no papel,  o amor... sem fim!

Euclides Riquetti

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