Escondem-se, dois olhos tristes, atrás de uma cortina
Divinamente tristes, sóbrios, muito encantadores
Beleza de mulher: de senhora, de moça e de menina
Olhos que me atraem, sempre meigos e sedutores.
Dois olhos tristes, calmos, tímidos e fugidios
Que se perdem nas profundezas do pensamento
Dois olhos tristes, ternos, porém arredios
Que fitam, intensamente, o azulado firmamento.
Os olhos que se escondem e que querem atenção
Que permitem vislumbrar mais do que as paisagens
Que enxergam muito além da alma e da imaginação
Que nos transportam pela vida e as suas passagens.
Olhos, singelo par dos tão importantes elementos
Olhos, o permitir conhecer, o perceber e o sonhar
Olhos alegria de definir-se o caminho sem tormentos
Olhos, o prazer de poder ver, sentir, admirar, amar!
Euclides Riquetti
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