Levanta-se, no fim da tarde, no eldorado
O luar dourado que resplandece
E, ao levitar sobre o mar, extensamente ondulado
De um prateado fulguroso se reveste
Para abençoar o horizonte santificado.
Levanta-se, com a cor do ouro casto e polido
O luar fogoso a redesenhar o agreste
E, ao escalar as nuvens, no acorde sustenido
Energiza os coqueirais perfilados do nordeste
No quadro fantástico pela natureza esculpido.
E os sonhos dos amantes e dos enamorados
Juntam-se no vagar das ondas da imaginação
Enquanto os ideais já quistos e projetados
Juntam-se no eternizar do poema e da canção
No concerto dos ventos gentis ali soprados.
Euclides Riquetti
O luar dourado que resplandece
E, ao levitar sobre o mar, extensamente ondulado
De um prateado fulguroso se reveste
Para abençoar o horizonte santificado.
Levanta-se, com a cor do ouro casto e polido
O luar fogoso a redesenhar o agreste
E, ao escalar as nuvens, no acorde sustenido
Energiza os coqueirais perfilados do nordeste
No quadro fantástico pela natureza esculpido.
E os sonhos dos amantes e dos enamorados
Juntam-se no vagar das ondas da imaginação
Enquanto os ideais já quistos e projetados
Juntam-se no eternizar do poema e da canção
No concerto dos ventos gentis ali soprados.
Euclides Riquetti
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