O lufar da noite escura
Lufa o vento do leste ao oeste
Calmamente, vindo do mar
Traz o perfume do olor celeste
Levando a folha pra flutuar...
Alisando a copa das ciprestes
Suavemente, vai te encontrar!
Levemente, teu sorriso voa
Vai encantar alguns corações
Planando no céu que te abençoa:
Tenta reencontrar suas emoções
Amar e entregar-se às paixões.
Quando a alma sente o doce cheiro
Também ela sente o calor ameno
Qual a noite de discreto sereno
Toda iluminada pelo candeeiro
Imaginada pelo poeta fagueiro!
E, assim, vão vindo novos dias
Tempos de certo recolhimento
Então imagino tuas mãos macias
Acariciando-me em todo momento
Enquanto escrevo-te esta poesia!
Euclides Riquetti
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