Coração profano e... amor mundano!
Não farei rimas consonantais
Nem abusarei de combinações vogais
Apenas direi o que o coração ditar
Não rimarei adjetivo com verbo regular.
Farei poemas de meus desatinos
Farei sonetos com verso livre
E se julgar que for de bom alvitre
Comporei sonetos alexandrinos...
Farei paródias de canções conhecidas
Repetirei os verbos, porei conjunções
Mas não ousarei desatar emoções
E nem buscarei lembranças perdidas.
Não farei mais nada que não seja eterno
E nem serei um reles parnasiano
Eu a esperarei, ano após ano
Outono, verão, primavera e inverno.
E, quando disser: eu também o amo
Eu lhe entregarei meu coração profano
Onde ainda cabe nosso amor mundano...
Euclides Riquetti
Nem abusarei de combinações vogais
Apenas direi o que o coração ditar
Não rimarei adjetivo com verbo regular.
Farei poemas de meus desatinos
Farei sonetos com verso livre
E se julgar que for de bom alvitre
Comporei sonetos alexandrinos...
Farei paródias de canções conhecidas
Repetirei os verbos, porei conjunções
Mas não ousarei desatar emoções
E nem buscarei lembranças perdidas.
Não farei mais nada que não seja eterno
E nem serei um reles parnasiano
Eu a esperarei, ano após ano
Outono, verão, primavera e inverno.
E, quando disser: eu também o amo
Eu lhe entregarei meu coração profano
Onde ainda cabe nosso amor mundano...
Euclides Riquetti
Blog do Riquetti
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